REP - Repsol

Hoje a análise vai recair sobre a Repsol que parece estar a dar sinais positivos para o curto, médio prazo. O título começou a cair de forma acentuada há cerca de um ano levando-o a desvalorizar perto de 60% fazendo mínimos por volta dos 11 euros em Março do presente ano. Desde então, acompanhando a evolução dos mercados e apoiada pela valorização do crude tem vindo a recuperar das quedas dos meses anteriores.

O primeiro sinal foi dado quando quebrou em alta a linha de tendência descendente de médio prazo. A resistência chave e que irá definir o futuro próximo do título encontra-se por volta dos 15,70 euros. Ultrapassada essa zona deverá encontrar resistência apenas 2 euros acima na zona dos 17,70 euros.

Apoiada por uma linha de tendência ascendente de curto prazo com início nos mínimos do ano, a Repsol fechou a semana passada alguns cêntimos acima da resistência chave e com aumento ligeiro do volume. Teremos que aguardar pela confirmação do sinal bullish nas próximas sessões, mas pelo facto do movimento estar apoiado na linha de tendência ascendente é possível que o sinal seja confirmado já na próxima semana.

EDP - Energias de Portugal

Desde o início de 2008 que a EDP tem perdido valor dando início a um Bear Market que deu origem a uma desvalorização de cerca de 60% desde os seus máximos tendo feito mínimos em Outubro do mesmo ano por volta dos 2 euros. Desde então entrou num range de lateralização entre os 2,30 e os 2,80 euros. Esta lateralização durou cerca de 6 meses e agora parece querer quebrar em alta essa zona abrindo um target por volta dos 3,40 euros.

No entanto, é de salientar que a EDP se encontra numa zona onde deverá encontrar alguma resistência pela linha de tendência descendente iniciada nos fins de 2007. Ao invés, o título tem vindo a negociar acima de uma linha de tendência ascendente de curto prazo desde Março do presente ano e tem vindo a fazer mínimos cada vez mais altos. Se o título se mantiver mais algumas sessões acima do seu suporte na zona dos 2,80 euros acredito que irá superar a linha de tendência descendente de médio prazo dando assim um forte sinal de entrada no título.

Existem portanto alguns sinais contraditórios no título sendo de esperar que nas próximas sessões se torne mais claro qual o sentido que a EDP deverá tomar no futuro próximo.

TEF - Telefónica

Hoje a minha atenção vai para a Telefónica (cotada no mercado espanhol - IBEX) que parece finalmente dar sinais interessantes do ponto de vista técnico. Apesar dos principais índices mundiais terem feito máximos no 2º semestre de 2007, a Telefónica viria a subir ainda bastante nessa altura contra a tendência geral dos mercados. Só em 2008 começou a dar sinais de fraqueza tendo iniciado um Bear Market que a levou a atingir mínimos em Outubro de 2008, momento a partir do qual inverteu a sua tendência (mais uma vez contrariando a tendência do mercado).

Olhando para o gráfico e desde Maio do ano passado nota-se que o título tem sentido forte resistência numa linha de tendência descendente (Ltd) a azul. Há algumas sessões atrás, finalmente o título conseguiu superar a Ltd e parece querer dirigir-se para a zona dos 16 a 17 euros que constitui uma zona de resistência importante.

De salientar ainda a negociação acima de uma linha de tendência ascendente de curto prazo, a tracejado no gráfico, que poderá suportar retracções que venha a fazer. Enquanto se mantiver acima dessa linha, estou positivo no curto a médio prazo. De salientar que não valerá muito a pena negociá-la com base na evolução dos mercados no geral dado que esta tem apresentado um comportamento divergente destes.

Análise semanal ao SPX

Aqui fica a minha análise sobre o SPX, considerado por muitos o barómetro de todos os índices...

IBR - Iberdrola Renovables

A IBR (Iberdrola Renovables) está cotada no mercado espanhol e será alvo da minha primeira análise no blog dado o aspecto técnico que apresenta. Fez máximos no início de 2008, pouco depois de estar cotada em bolsa e desde então entrou em Bear Market acompanhando a tendência geral dos mercados. Fez os mínimos em Outubro de 2008 e desde então tem tentado recuperar algum terreno perdido nos meses anteriores.

Após uma desvalorização de quase 70% desde os máximos atingidos, começou a recuperar iniciando um movimento ascendente que mais parecia um ressalto. Desde o início do ano até Maio apresentou um movimento lateral interessante entre os 2,75 euros e os 3,30. A quebra de um destes níveis daria um forte sinal sobre a tendência seguinte do título.

Agora que parece ter quebrado definitivamente em alta os 3,30 euros que irão agora funcionar como suporte, o título encaminha-se para os 4 euros, zona onde deverá encontrar uma forte resistência e que provavelmente não será quebrada à primeira aproximação. A tendência de curto e médio prazo favorece agora claramente as posições longas e quem comprou na quebra dos 3,30 euros poderá ter aqui um bom retorno no seu investimento. Terá um retorno de cerca de 20% se atingir o target nos 4 euros...