Análise ao SPX

Desde a última análise ao SPX nada mudou. Continuamos no range de lateralização que tinha definido. A única coisa que fiz foi redesenhar a linha de tendência ascendente. Na verdade, não me parece que esta linha seja mais válida que a anterior dado que tem menos toques. No entanto, optei por desenhá-la no gráfico dado que a anterior tinha a dada altura um falso break e porque esta tem uma inclinação ascendente menos marcada estando, por isso, mais de acordo com a tendência actual do índice que é de lateralização.

Mesmo a quebra em baixa da linha de tendência ascendente mantém intacta o último movimento ascendente iniciado em Julho deste ano. Os 50% de retracement de fibonacci estão na zona dos 995 pontos (um pouco abaixo da zona de suporte nos 1005 pontos) pelo que toda essa zona será de extrema importância para mantermos o movimento ascendente intacto. Só abaixo deste nível, pensarei em inversão de tendência de médio prazo até porque a MAE de 200 dias já teria sido quebrada.

A lateralização continua...

Volto a analisar o SPX após algumas semanas de lateralização. Há cerca de um mês que o SPX tem lateralizado num range relativamente apertado entre os 1085 pontos e os 1120 pontos. O suporte de curto prazo está exactamente na zona dos 1085 pontos. Habitualmente, estes movimentos laterais serve para consolidar movimentos e a rotura para um dos lados indica o caminho seguinte. Na verdade, penso ser mais provável a quebra em alta dos 1020 pontos uma vez que estamos com um bias ascendente desde Março deste ano.

De toda a maneira, a aproximação das festas de fim deano exige alguma prudência. Para quem gosta de ranges bem definidos e para intraday os pontos estão claramente definidos até acontecer a rotura de uma dessas zonas.

Resta acrescentar que a linha de tendência ascendente iniciada em Agosto continua válida e a MAE de 50 dias mantém a sua toada ascendente a qual parece estar a suportar o índice quando ocorrem pequenas retracções.

O RSI negoceia dentro de um pequeno canal descendente enquanto o MACD está junto a uma linha de tendência descendente não conseguindo imitar o índice quando este faz novos máximos. Existem aqui pequenas divergências que poderão indiciar uma pequena correcção ou mesmo uma alteração da tendência de curto ou médio prazo, mas é aconselhável esperar pela confirmação do movimento no gráfico do índice.

Update ao SPX

Estamos a assistir a um pequeno movimento lateral do índice embora tenha um bias claramente ascendente. A comprová-lo, o facto de que continuamos a negociar acima da linha de tendência ascendente desenhada no gráfico. Outro factor positivo é o de estarmos a fazer novos máximos relativos enquanto os mínimos são cada vez mais altos.

Em contrapartida, o RSI e o MACD estão a negociar em tendência descendente o que pode sinalizar uma correcção nos tempos mais próximos. Aliás, o RSI negoceia mesmo dentro de um canal descendente estando mais próximo do seu topo do que da base. Por enquanto, vale a pena estar atento a esta situação embora seja prudente esperar por sinais concretos de que tal venha a acontecer evitando adivinhar topos.

Update ao SPX

Uma semana depois volto a analisar o SPX. De salientar que a linha de tendência ascendente resistiu ao teste embora mantenha a minha análise anterior válida. Acredito num reteste à linha de tendência sendo possível que venha a ser quebrada em baixa num dos próximos testes. Apesar de tal ser possível não vejo com maus olhos caso aconteça, pois seria saudável uma correcção de proporções maiores do que as que têm vindo a acontecer desde Março deste ano. Aliás, veria com bons olhos uma ida até aos 50% de retracement de fibonacci deste movimento que corresponderia à zona de suporte nos 875 pontos.

Se esse teste vier a ser positivo, estarão criadas condições para um bull market de longo prazo. No entanto, não é de excluir que a retracção não chegue a esta zona sendo importante de observar a aproximação à MAE de 200 dias que se encontra agora sensivelmente nos 1000 pontos. O MACD e as médias móveis indicam que o caminho se mantém ascendente.

Análise ao SPX

Vou então voltar a analisar o SPX uma vez que habitualmente sigo este índice de perto de forma a definir a tendência geral do mercado. Surgiram-me algumas dúvidas sobre a amplitude das quedas durante esta aparente correcção do índice. Neste momento e após alguns dias de correcção, acredito que a situação estabilizou, pelo menos, por enquanto. Alguns indicadores de sentimento de mercado como o da AAII indiciam uma predominância relativamente alta de opiniões negativas sobre a tendência do mercado o que poderá funcionar como catalisador de compras.

Por outro lado, é de salientar que a linha de tendência ascendente no gráfico do SPX iniciada em Agosto foi quebrada em baixa com muito pouca convicção voltando o índice a negociar acima desta zona imediatamente na sessão seguinte. Além disso, a MAE de 50 dias funcionou como travão de quedas e o MACD dá alguns sinais de abrandamento no que diz respeito à sua tendência negativa.

Por todas estas razões, acredito que o índice tenha feito já os mínimos desta correcção, pelo menos, até às próximas sessões. Tratar-se-á de um ressalto técnico? Pode ser! A verdade é que o índice poderá subir mais um pouco para voltar a testar a linha de tendência ascendente quebrando-a definitivamente em baixa no próximo teste.


Para já, é visível no gráfico do CFD do índice no time frame de 4 horas a aproximação da MAE de 50 períodos com a de 200 períodos sem esta ter sido quebrada em baixa. Caso aconteça, acredito que poderemos voltar a corrigir mais um pouco. Também aqui, a linha de tendência ascendente foi quebrada em baixa parecendo tratar-se agora de um falso break. Ainda assim e olhando para este gráfico considero também a possibilidade de um ressalto técnico para voltarmos a testar esta zona.


Resta acrescentar que no médio prazo a tendência continua claramente a favorecer posições longas sendo de salientar que esta correcção encontrou oposição na primeira zona de suporte do índice nos 1030 pontos, facto inequivocamente bull.

Update ao SPX

O SPX iniciou a passada semana uma correcção tendo atingido ontem uma linha de tendência ascendente de curto prazo. A reacção a esta zona é fulcral. A vermelho encontramos desenhados os principais suportes relevantes. Os 1000 pontos e a seguir os 950 pontos são claramente zonas onde o índice poderá ressaltar. É de salientar que mais abaixo ainda teremos os 875 pontos. Caso este último nível venha a ser quebrado em baixa é provável assistirmos a uma inversão de tendência no médio prazo.

Quanto a fibonacci, os níveis de suporte coincidem com as zonas que já referi pelo que não nos dão dados adicionais. AS MAE continuam a favorecer as posições longas enquanto o volume tem vindo a manter-se relativamente alto há 2 semanas dando maior força ao movimento correctivo.

Análise à EDP

Em pleno bear market e após uma desvalorização de cerca de 60%, a EDP negociou num range de lateralização típico de consolidação entre Setembro do ano passado até Agosto deste ano. Durante esse período apresentou algumas aparentes falsas roturas na zona de resistência tendo quebrado definitivamente os 2,80 euros em Agoste deste ano.

Após esse importante sinal, tem vindo a valorizar de forma consistente com pequenas retracções que têm dado boas oportunidades de entrada no título. O primeiro pequeno suporte está agora nos 3 euros enquanto o target natural da quebra em alta dos 2,80 euros se encontra nos 3,40 euros.

As MAE de 50 e 200 dias mantêm tendência ascendente e a MAE de 50 dias já cruzou em alta a de 200 dias. Encontramos também uma linha de tendência ascendente de médio prazo iniciada em fins de Março deste ano que poderá servir de suporte ao título. A inclinação desta linha é de pouco mais de 2% ao mês pelo que permitirá valorizações modestas mas simultaneamente seguras comparativamente com outros títulos do PSI 20. Interessante de notar um pequeno aumento de volume a partir do mês de Setembro à medida que o título vem valorizando de forma consistente o que é claramente um sinal positivo.


O MACD deu sinal de venda há poucas sessões e o RSI encontra-se nos 53 pelo que nesta fase me parece ser preferível esperar por uma aproximação da cotação à linha de tendência ascendente de forma a reduzir o risco num trade de curto a médio prazo. De notar que a linha de tendência ascendente encontra-se a uma distância de cerca de 8% em relação ao fecho da última sessão.

Update ao PSI 20

O PSI 20 encontra-se agora em zona onde deverá sentir forte resistência por volta dos 9000 pontos. Mesmo que exista a este nível uma correcção, dificilmente se poderá falar em inversão de tendência pelo menos no médio prazo. Enquanto o índice se mantiver acima do actual suporte na zona dos 8000 pontos, o movimento parece intacto favorecendo as posições longas à medida que o índice venha a cair. Aos níveis actuais, corresponderia a uma desvalorização a rondar os 15%.

As médias móveis continuam com tendência claramente ascendente. O RSI encontra-se em zona de sobrecompra não sendo, por isso, conveniente entrar longo neste momento sendo preferível aguardar por uma pequena correcção/lateralização do PSI 20.

Uma pequena palavra para os volumes que parecem ser um pouco maiores do que nos meses anteriores desde meados de Setembro. Dado que o índice tem vindo a subir nesse período de forma consistente, parece-me tratar-se de um indicador positivo de acumulação.

Análise à Peugeot

Já há muito tempo que não fazia aqui uma análise a um título europeu. Hoje um dos meus sistemas de alerta levou-me a olhar para a Peugeot que parece estar a desenhar um movimento técnico interessante. Antes de analisar o momento actual do título é interessante notar que o bear market iniciado em 2000 e que duraria 3 anos não atingiu a Peugeot. Não deixa de ser curioso que a sua rival a Renault, também passou sem grande problema esse período o que me leva a pensar que as construtoras de automóveis cotadas na principal bolsa francesa passaram ao lado da bolha tecnológica, bem ao contrário do índice de referência em idêntico período.


Situação bem diferente desse período, a Peugeot acumulou uma perda superior a 80% no bear market iniciado em 2007. Curiosamente, fez os mínimos em fins de Janeiro cerca de um mês antes dos mínimos feitos pelo índice onde está cotada. Desde essa altura, o título já valorizou mais de 90%.

Há poucas sessões a MAE de 50 dias cruzou timidamente a MAE de 200 dias o que constitui um sinal positivo que carece de confirmação. O título encontra uma pequena resistência na zona dos 23 euros enquanto a grande resistência está nos 31 euros. Significa que uma entrada aos níveis actuais até essa zona de resistência permitiria uma valorização de cerca de 40%.

De notar que o título tem vindo a negociar suportado por uma linha de tendência ascendente de médio prazo desenhada a azul no gráfico. Por outro lado, parece estar em fase final de formação um triângulo simétrico cuja probabilidade de quebra em alta é maior do que o inverso e os indicadores técnicos não apresentam divergências com a cotação.


Seja como for, uma entrada na zona onde se encontra a linha de tendência ascendente (por volta dos 20 euros aos níveis actuais) seria certamente um negócio cujo risco/benefício parece claramente favorável e confortável para posições longas.

Análise ao SPX

Fica aqui uma breve análise ao SPX. Aliás, mais do que uma análise, penso tratar-se de uma forma de pensar sobre o momento actual do índice...

Importante sinal técnico na Portugal Telecom

Além de ter sido o título que mais subiu na sessão de hoje no PSI 20, a Portugal Telecom deu um forte sinal técnico. Fez uma vela de grande amplitude com um volume quase 4 vezes superior ao da média de volumes das sessões das últimas semanas. Acabou também por vencer uma pequena resistência de curto prazo por volta dos 7,30 euros aproximando-se do target desenhado no gráfico por volta dos 8 euros.

Na sessão de dia 17 de Setembro já tinha quebrado em alta a resistência com aumento de volume embora a vela desenhada deixasse algumas dúvidas. Hoje e com uma vela a fechar quase em máximos da sessão e com aumento de volume não tenho dúvidas que o caminho no curto prazo será ascendente.


Resta acrescentar que a grande resistência seguinte está nos 8,10 euros. Caso se dê a quebra em alta desta zona entraremos em bull market de longo prazo na Portugal Telecom.

Update ao SPX

Desde a última análise ao SPX, não existem grandes novidades. Continuamos num pequeno movimento correctivo cuja amplitude ainda é difícil de definir. O primeiro suporte na zona dos 1035 - 1040 pontos foi quebrado em baixa em fecho semanal pelo que temos margem para a continuação do movimento correctivo até aos 980 - 1020 pontos, zona onde o índice deverá encontrar interesse comprador por se tratar de uma zona de suporte. Por outro lado, essa zona corresponde ao primeiro nível de suporte do retracement de fibonacci (23,6%).

No curto prazo, a tendência parece-me correctiva, mas enquanto nos mantivermos acima dos 875 pontos que correspondem a uma anterior resistência extremamente importante e aos 50% de retracement de fibonacci traçados dos mínimos de Março até aos máximos anuais, a tendência de médio prazo será ainda ascendente.

Positivo é o facto do índice ainda não ter quebrado em baixa a MAE de 50 dias que poderá funcionar como suporte. Esta média móvel está claramente acima da MAE de 200 dias e ainda mantém uma tendência ligeiramente ascendente. A MAE de 200 dias ainda está também com inclinação ligeiramente positiva o que é positivo, mas não lhe darei grande importância dado ser um indicador relativamente lento.

Como aspecto negativo é de salientar que o MACD tem estado a dar sinais de venda consecutivos desde meados de Agosto negociando em divergência com o índice. O último sinal de venda deste indicador foi dado a 24 de Setembro.

Análise ao SPX

O SPX continua em tendência ascendente de médio prazo e a correcção a que assistimos durante a semana reforça essa tendência. Tivemos 3 sessões negativas e fechámos junto a um pequeno suporte na zona dos 1040 pontos. Estas 3 sessões negativas tiveram uma amplitude de cerca de 35 pontos enquanto a última pequena retracção do índice ultrapassou os 50 pontos e durou 4 sessões. No entanto, não excluo a possibilidade de um teste à zona entre os 1000 e os 1010 pontos. Mesmo que tal venha a acontecer mantenho a minha opinião de que a tendência de médio prazo é ascendente.


Estas retracções/correcções poderão dar oportunidade a muitos traders de entrarem em acções que venham a negociar em zona de suporte. Pessoalmente é isso que tentarei fazer. Desenhei no gráfico uma pequena linha a azul tracejado que poderá vir a corresponder a uma linha de tendência ascendente. Para já, a linha não é válida por apresentar apenas 2 zonas de toque (o último toque não é válido como tal porque é a zona onde agora estamos a negociar sendo impossível prever se a linha irá funcionar como suporte ou não).

Mesmo que essa linha venha a ser quebrada, não lhe darei grande importância uma vez que corresponde a uma valorização de cerca de 7% ao mês. Isto significa uma valorização extremamente elevada ao ano, não sendo típico que tal aconteça em bull market. É uma situação típica em bolhas e não acredito que tal venha a suceder no SPX.


Mais abaixo temos também suporte nos 945 pontos. Mesmo uma ida a esta zona que corresponde sensivelmente aos 38,2% de retracement de fibonacci desde os mínimos de Março até agora seria considerada uma correcção de médio prazo não invalidando a tendência ascendente nesse horizonte temporal.

A força do PSI 20

Desde os mínimos de Março deste ano, o principal índice nacional tem desenvolvido uma excelente valorização que acumula desde já cerca de 50%. Interessante notar que o índice tem estado desde os mínimos quase sempre a subir notando-se apenas um pequeno período de consolidação entre Maio e Julho deste ano que serviu como base para a continuação do movimento ascendente.


O grande teste encontra-se agora na zona dos 8900 pontos e caso o índice consiga quebrar em alta esta resistência estará dado o último sinal de que o bull market já voltou. Os suportes encontram-se traçados no gráfico e serão as principais zonas que podem sustentar movimentos correctivos que seriam bastante saudáveis nesta fase. Outra hipótese será a de haver um movimento semelhante ao que assistimos entre Maio e Julho e que correspondeu a uma interessante lateralização.

Seja como for e independentemente do que venha a acontecer ao índice as tendências de curto e médio prazo mantêm-se claramente ascendentes favorecendo quem detém posições longas. Não existem até ao momento indicadores de que este movimento ascendente esteja próximo de inverter.

Update à Altri

Desde meados de Agosto que a Altri tem valorizado dia após dia dando fortes sinais de interesse no título. Desde essa altura, valorizou cerca de 50% (em pouco mais de um mês). Associado a esta valorização expressiva é de notar um aumento do volume mais ou menos constante nas sessões em que a Altri valoriza mais. São dois indicadores de ganho de momentum muito interessantes. A próxima resistência encontra-se agora nos 4,90 euros sendo provável dado o forte pendor ascendente que cheguemos lá bem depressa.

Encontramos suportes apenas a 3,70, 3,30 e 2,85 euros sendo difícil e arriscado entrar neste momento. Notícia positiva é o facto de estarmos já em bull market de longo prazo conforme referi na análise anterior.


Por outro lado, os índices mundiais ainda não demonstraram sinais de fraqueza o que reforça a tendência ascendente do título. Para quem é detentor de acções da Altri e dado que ainda não foram dados sinais de fraqueza ainda não será o momento de sair do comboio que vai ainda em pleno andamento e a grande velocidade.

Análise à Mota Engil

O título escolhido a semana passada para análise foi a Mota Engil. Dada a manifesta falta de tempo não tenho possibilidade de publicar essa mesma análise sob a forma de vídeo. A Mota Engil não fugiu ao bear market e acumulou perdas de 75% até aos mínimos do ano passado. À semelhança de muitos títulos já aqui analisados fez o fundo numa zona ampla de lateralização entre os 2,10 e os 2,80 euros. Este período foi inequivocamente um momento de consolidação das perdas que foi confirmado com a quebra em alta da resistência nos 2,80 euros.

Após esta rotura, o título parece estar a consolidar novamente num movimento semelhante mas agora entre os 3 e os 3,60 euros. A quebra de uma destas zonas ditará o movimento futuro. A probabilidade maior será a de rompermos em alta a resistência uma vez que as tendências de curto e médio prazo favorecem as posições longas. De notar que temos uma forte resistência nos 4 euros. Caso venha a ser ultrapassada, estará confirmado o bull market de longo prazo.


Por outro lado, é de salientar que a MAE de 50 dias já cruzou em alta a MAE de 200 dias. Este tem sido um sinal de inversão de tendência com uma fiabilidade bastante elevada neste título assim como noutros, bem como em muitos índices mundiais.


A suportar todos estes aspectos positivos está o facto do PSI 20 e da esmagadora maioria dos índices mundiais se apresentarem igualmente em tendência ascendente de médio prazo com baixos índices de volatilidade e com subidas aparentemente sustentadas. Estes aspectos aumentam a probabilidade de já se ter iniciado um novo bull market pelo que a exposição ao mercado accionista deverá ser incrementada de forma progressiva enquanto se mantiver esta tendência.

Análise ao PSI 20

O PSI 20 mantém-se em tendência de curto e médio prazo ascendentes. Encontra-se agora em zona de resistência entre os 7850 e os 8100 pontos. Caso quebre em alta esta zona, a próxima resistência está nos 8800 - 8900 pontos. Para mim, esta será a zona que poderá definitivamente abrir portas para um bull market de longo prazo caso venha a ser ultrapassada.

De toda a maneira, mesmo que tal venha a acontecer será sempre importante definir as tendências de curto e médio prazo. Caso contrário, as entradas em sentido contrário podem ser demolidoras para a carteira. Desde os mínimos, o índice subir já mais de 40%. Agora imaginemos o efeito numa carteira de acções em que estejamos permanentemente a entrar curto à medida que o índice vai subindo dado que a tendência de longo prazo é ainda descendente.

A grande desvantagem das tendências de longo prazo são as inversões de tendência que podem ser muito penalizadoras para quem ignora outras tendências baseadas em prazos mais curtos. Neste momento, as posições longas são claramente favorecidas pelo que procurar entradas curtas no nosso mercado poderá ser uma tarefa interessante do ponto de vista académico, mas com rentabilidades bem mais modestas do que para posições longas.

Análise ao BPI

Hoje decidi olhar para o BPI que parece estar a desenvolver um momento interessante para os próximos tempos. Após ter feito mínimos no fim do ano passado e no início deste ano activou um duplo fundo cujo target ainda não foi atingido por volta dos 2,50 euros. Interessante notar o cruzamento em alta da MAE de 50 pela MAE de 200 dias o que é bullish. Em termos de longo prazo, a tendência é inequivocamente bearish. No médio prazo, estou neutro. No que diz respeito ao curto prazo, a resistência encontra-se nos 2,10 euros. Um pouco mais acima, temos os 2,30 euros.

O movimento actual parece-me ser de consolidação após termos repetido os mínimos no início do ano. Desde Abril e com a quebra em alta dos 1,80 euros que lateralizamos entre essa zona e os 2,10 euros o que corresponde a uma amplitude de movimentos de 15%. Se se confirmar este movimento de consolidação, poderemos ter uma boa base de sustentação para o longo prazo.

Existe ainda uma linha de tendência ascendente de médio prazo iniciada em Junho deste ano que poderá suportar o título. Mesmo que ocorra a quebra em baixa dessa linha , não será posta em causa este movimento. Para manter credível este movimento de lateralização, é fundamental que o BPI se mantenha acima da zona dos 1,70 - 1,80 euros e enquanto assim for poderemos estar a formar um fundo com boas perspectivas futuras.


As consolidações são necessárias após quedas violentas e são muitas vezes uma boa base para movimentos sustentados no futuro. Nestes casos, a paciência é fundamental e pode revelar-se lucrativa no médio e longo prazo para quem investe em acções e diversifica a sua carteira.

Análise à Galp

Antes de passar a analisar a Galp gostaria de referir que apesar da tendência dos mercados ainda me parecer a de uma correcção, não existem dados concretos que suportem a tese de que o mercado está a inverter. Olhando para o SPX, NDX e PSI 20 em nenhum dos casos foram quebrados em baixa ou sequer testados os suportes mais importantes de curto prazo. Por isso, as tendências de médio prazo mantêm-se perfeitamente válidas e são ascendentes.

Quanto à Galp e desde a quebra em alta da resistência na zona dos 9 euros que o título tem vindo a lateralizar entre esse suporte e a resistência nos 11 euros. Este range de lateralização é de cerca de 20% e poderá produzir uma boa oportunidade de entrada com a quebra em alta da resistência ou em baixa do suporte.

Na verdade, penso ser mais provável uma quebra em alta da resistência dado que me parece tratar-se de um movimento de consolidação após a reacção aos mínimos em Outubro no ano passado. Se assim for, a quebra deverá ser em alta. Por outro lado, existe ainda a possibilidade de estarmos a formar uma linha de tendência ascendente de médio prazo que ainda carece de validação por apresentar apenas duas zonas de toque.


O suporte importante para este movimento está nos 9 euros e a resistência nos 11 euros. Existem suportes intermédios aos quais não dou grande importância dado que enquanto o título se mantiver neste range, a relação custo/benefício será desfavorável para trading de médio prazo.

Update ao SPX

Nesta fase de correcção do índice torna-se importante olhar para zonas de suporte que possam suster o SPX ou que possam marcar uma inversão de tendência. Os retracement de Fibonacci desenvolvem aqui um pequeno papel. De notar que existe uma primeira área de suporte na zona dos 975 pontos no gráfico que desenhei (dados pelos 38,2% de Fibonacci). Em termos gráficos, temos suporte nos 980 pontos pelo que toda esta zona será, pelo menos em termos teóricos, de algum interesse comprador. Veremos se será suficiente para marcar o fim desta correcção ou se iremos mais abaixo à zona dos 950 pontos.

Para já, não existem razões para não pensar que se trata apenas de um movimento correctivo dos ganhos anteriores. Desde o início de Março, altura em que se iniciou este movimento que não houve nenhuma correcção importante. Talvez tenha chegado agora esse momento.

O gráfico que apresento é o correspondente ao do CFD do índice num período de 4 horas.

Update ao SPX

Não existem novidades significativas relativamente ao SPX. O índice parece evidenciar uma pequena correcção do último movimento altista. Temos como zonas de suporte os 1005 e mais abaixo os 945 pontos. No curto prazo e para os bulls é fundamental que o índice não caia abaixo deste nível, zona onde se encontra também a MAE de 200 dias.

Em termos de médio e longo prazo os 875 pontos continuam a ser a zona mais importante como suporte do movimento iniciado em Março.

Análise semanal à Cimpor

Fica aqui a análise ao título semanal mais votado...

Análise à Portugal Telecom

Após os mínimos feitos em 2008, a Portugal Telecom lateralizou entre Novembro e Junho entre os 5,55 e os 6,65 euros. A quebra em alta da resistência abriu um target para a zona dos 8 euros que ainda se mantém válido. É de salientar que à semelhança de muitos outros títulos nacionais que a MAE de 50 dias já cruzou em alta a MAE de 200 dias. As tendências de curto e médio prazo parecem manter-se ascendentes, mas a acção parece agora ter entrado noutro período de consolidação embora agora se trate de um range mais apertado entre os 6,85 e os 7,35 euros.


O suporte significativo está nos 6,65 euros e até aos 8 euros temos ainda um potencial de valorização de cerca de 8% tendo em conta o fecho da sessão de ontem. Uma entrada a estes níveis na Portugal Telecom faria sentido com a quebra em alta da zona de resistência nos 7,35 euros ou em zonas de suporte.

Apesar da tendência positiva do título, existem outras oportunidades mais interessantes de trading no Psi 20 com uma relação risco/benefício mais interessantes do que a PTC.

ALTR - Altri

A Altri tem estado a dar sinais técnicos importantes sobre o caminho que irá seguir. Em meados de 2007 seguiu os mercados globais e desvalorizou perto de 80%. A semana passada, algo mudou na Altri com subidas interessantes e um aumento consistente do volume. Além disso, quebrou em alta a resistência nos 2,85 euros com força inequívoca. A MAE de 50 dias cruzou em alta a MAE de 200 dias pelo que estão confirmados vários sinais de que o caminho é ascendente.


Para a confirmação de um novo bull market de longo prazo, seria apenas necessário a quebra em alta da resistência na zona dos 3,70 euros. No curto e médio prazo não tenho dúvidas que o caminho é para cima. O volume é um indicador importantíssimo de interesse no titulo e tem estado consistentemente acima do volume médio habitual há várias sessões. Estamos claramente em acumulação e perspectivo um futuro interessante nesta acção.

Update ao PSI 20

O PSI 20 quebrou em alta a resistência na zona dos 7400 pontos devendo encontrar forte resistência entre os 7850 e os 8750 pontos. Caso o índice quebre em alta esta zona acredito que teremos entrado num bull market de longo prazo. Até lá, as tendências de curto e médio prazo são claramente ascendentes enquanto a tendência de longo prazo ainda se mantém bear.


Um reteste à anterior zona de resistência e que agora constitui um suporte seria um sinal positivo. Todavia tal não tem que acontecer e enquanto estivermos acima dos 7400 pontos as posições longas são claramente favorecidas. De salientar que estamos perto dos 7850 pontos pelo que será natural um certo alívio da pressão compradora. Entrar nesta fase terá uma relação custo/benefício claramente desfavorável.

Análise ao BCP

Após 2 semanas de férias, volto paulatinamente a olhar para os mercados. O BCP constitui uma boa surpresa. A quebra em alta da resistência na zona dos 85 - 86 cêntimos foi um importante catalisador. Não obstante isso, é possível e talvez até desejável um reteste à antiga zona de resistência que deverá suportar o título. Interessante notar que a quebra em alta da zona de resistência foi feita com aumento do volume o que reforça de alguma forma o bom momento do título.


A próxima zona de resistência está na zona entre os 1,02 e os 1,10 euros. Estamos, por isso, sensivelmente a meio do caminho. A quebra em alta desta próxima zona de resistência não deverá ser fácil dado que poderá sinalizar uma inversão de tendência de longo prazo favorecendo posições longas de longo prazo. Na verdade, penso que no longo prazo ainda nos encontramos com tendência bear. No curto e médio prazo, enquanto estivermos acima do suporte nos 85 cêntimos, as posições longas são favorecidas.


Resta apenas acrescentar que esta análise se baseia apenas no título em si dado que ainda não tive disponibilidade para olhar para os mercados no geral. Apesar disso, penso que a análise não ficaria invalidada mesmo tendo em conta esses aspectos mais generalistas dos mercados.

Análise ao SPX

Desde os mínimos de Março, que o SPX iniciou um movimento ascendente interessante. Muitos caracterizam-no ainda como sendo um ressalto dos mínimos enquanto outros falam do início de um bull market. Para já, a tendência de curto e médio prazo parecem favorecer claramente as posições longas. No entanto, é importante notar que desde os mínimos do ano ainda não houve nenhuma correcção significativa. Qualquer correcção incapaz de levar o índice abaixo do suporte na zona dos 875 pontos mantém a tendência de médio prazo intacta.

Essa zona corresponde a uma anterior zona de resistência importante, mas também aos 38,2% de retracement de Fibonacci desde os mínimos de Março. Contudo, a primeira zona de suporte encontra-se por volta dos 945 pontos e deverá ser responsável por um primeiro alívio de posições curtas caso o índice faça um teste a esta zona.

É também importante notar que a zona dos 1005 - 1015 pontos são uma zona de resistência com algum peso pelo que a queda dos mercados no dia de ontem é considerada normal não pondo em causa a tendência do índice.

De salientar que a MAE (média móvel exponencial) de 50 dias está prestes a cruzar em alta a MAE de 200 dias. Quaso aconteça, será dado mais um sinal de que o fundo possa já ter sido feito.

Update ao PSI 20

O PSI 20 tem seguido o seu caminho ascendente em direcção à sua resistência na zona dos 7400 pontos. Conforme tinha referido anteriormente a quebra em alta desta zona poderá levar o índice 150 pontos acima até à próxima resistência. Continuamos em range lateral entre os 6800 e os 7400 pontos. A quebra de uma destas zonas é indicadora do caminho seguinte embora atribua maior probabilidade de quebra em alta da resistência dado que o caminho tem sido ascendente.

Estamos a entrar no mês de Agosto, altura em que muitos investidores vão de férias reduzindo assim a liquidez no mercado accionista. Veremos o que irá acontecer nesse mês dado que para períodos de menor liquidez são propícios a movimentos mais bruscos e imprevisíveis. As tendências de curto e médio prazo são ascendentes e no longo prazo são descendentes.

Quanto a mim, também irei de férias no mês de Agosto pelo que regressarei às análises apenas na segunda quinzena de Agosto. Até lá, desejo a todos boas férias para quem estiver de férias e bons negócios para quem se mantiver no activo no mês de Agosto.

Análise ao BCP

Após um violento bear market, o BCP fez um fundo em Março deste ano período após o qual recuperou uma pequeníssima parte do valor que tinha perdido desde 2007. No entanto, esta recuperação tem sido medíocre quando comparada com a maior parte dos títulos do PSI 20. Recuperou algum valor, mas tem sobretudo lateralizado de forma preocupante sem conseguir demonstrar grande interesse comprador. Aliás, exceptuando os meses de Fevereiro a Abril, altura em que fez mínimos do ano, o BCP tem lateralizado entre os 70 e os 85 cêntimos há 6 meses.

Tratar-se-á de um período de consolidação? Eu tenho muitas dúvidas sobre isso. Só a quebra em alta e consistente da resistência na zona dos 85 cêntimos poderá dar algum ânimo ao título criando condições para uma recuperação até à próxima resistência na zona do euro de valor. No entanto, antes disso o BCP terá que ultrapassar uma resistência por volta dos 75 - 76 cêntimos que tem sido um belo entrave. Só acima deste valor considero que o BCP terá condições para um reteste aos 85 cêntimos.

Para já, nota-se muita fraqueza no título e as posições longas deverão ser evitadas até confirmação da quebra em alta dos 76 cêntimos, isto para quem investe numa óptica de curto prazo e tem uma estratégia de investimento agressiva. Para traders mais conservadores, só acima dos 85 cêntimos deverão ser assumidas posições longas. O BCP está fraco sendo preferível olhar para outros títulos do PSI 20 (para quem pretende investir apenas no mercado nacional) , pois o potencial de valorização é pequeno ou mesmo nulo.

Análise ao SPX

Finalmente, o SPX parece ter saído do range de lateralização entre os 875 e os 955 pontos. Com a quebra em alta da resistência, o índice tem caminho aberto para a zona dos 1000 pontos. que constituem a próxima resistência O SPX quebrou também em alta a potencial linha de tendência descendente que seria validada caso o índice reagisse negativamente a esta aproximação. Sendo assim, e com 2 toques até ao momento, a potencial linha irá provavelmente sair do gráfico por não fazer sentido nesta fase.


Desde os mínimos de Março que o SPX já valorizou cerca de 45%. De notar que este período de lateralização a que assistimos e que teve a duração de alguns meses beneficia claramente as posições longas. No entanto, no longo prazo e dado que parece ter sido feito um fundo em forma de V, este movimento deixa-me desconfiado. Por ora, a tendência favorece as posições longas, mas é provável que entretanto possamos assistir a uma correcção interessante que ainda não surgiu desde os mínimos de Março. A questão que se colocará nessa altura será a de saber se se tratará de uma correcção ou de continuação de tendência de longo prazo que ainda me parece bear.

Muitos traders olham para as médias móveis de forma a definir a tendência do mercado. Estamos muitos pontos acima da média móvel de 200 dias, mas a tendência desta ainda é descendente. Para mim e no longo prazo, a tendêncoa continuará bear abaixo da zona dos 1060 pontos. Com a quebra em alta dessa resistência poderá ser dado o último sinal de que o bear ficou para trás. No curto e médio prazo, a tendência é claramente favorável para as posições longas, mas uma correcção significativa poderá surgir nos próximos tempos. Os touros têm demonstrado bastante força desde os mínimos e ainda não encontro nenhum sinal de exaustão do movimento.

Os suportes importantes estão agora nos 950 pontos e um pouco mais abaixo nos 930 pontos. É evidente que a quebra em baixa da primeira zona de suporte pode dar a ideia de um falso break dos 950 pontos e caso isso aconteça, poderemos ter novo período de lateralização no mesmo range mas tudo isso são conjecturas nesta fase.

Análise ao PSI 20

Fica aqui a análise ao PSI 20 que foi o índice mais votado a semana passada...

Update ao SPX

O SPX continua a lateralizar na zona de resistência por volta dos 955 - 960 pontos. Existe uma manifesta incapacidade de quebrar em alta aquela zona mas os ursos também não têm conseguido empurrar o índice para baixo. A realidade é que este comportamento de lateralização sobre a zona de resistência é bullish, mas falta quebrar em alta essa zona.

Continuo a notar uma zona de lateralização há alguns meses entre os 875 e os 955 pontos. A quebra de uma destas zonas poderá criar uma boa oportunidade de entrada no índice. Resta saber para que lado o índice irá quebrar e quando irá acontecer.

Por enquanto, continua a fazer sentido comprar no suporte e vender na resistência enquanto estas zonas não forem quebradas.

Update ao SPX

Mais um dia de ganhos no SPX pelo que estamos no 6º dia de swing ascendente. Concomitantemente, fizemos o fecho mais alto do ano nos 951,13 pontos, ou seja, fechámos em zona de resistência. Por outro lado, estamos bem perto da linha a azul que poderá constituir uma zona de resistência e uma possível linha de tendência descendente de médio prazo. Veremos qual a reacção nas próximas sessões, mas não tenho dúvidas que caso deixemos definitivamente essa linha para trás será dado um forte sinal bullish ao mercado.


No entanto, essa linha carece de toques pelo que só com a quebra em alta da zona dos 1000 pontos consideraria uma possível inversão de tendência de longo prazo. A zona de suporte deste movimento encontra-se nos 930 pontos e uma quebra em baixa dará novo alento aos bears com ganho de momentum descendente.

Continuamos ainda em tendência lateral entre os 875 e os 955 pontos, mas a quebra em alta da resistência abre um target imediato para a zona dos 1000 pontos que constitui o próximo nível significativo de resistência no SPX.

Análise semanal ao SPX

O SPX reagiu positivamente ao suporte na zna dos 875 - 880 pontos tendo feito um forte movimento ascendente até à sua zona de resistência nos 945 - 955 pontos. Acabou também por aproximar-se da linha a azul com início em Maio do ano passado e que poderá actuar como resistência nas próximas sessões ou à medida que nos formos aproximando dela.


O H&S acabou por não atingir o target, desiludindo e apanhando muitos traders com posições curtas, mas o mercado é mesmo assim e devemos encarar esta situação como normal daí a importância do uso de stops quando negociamos.

Só mais uma breve palavra para o sentimento do mercado. Apesar desta boa reacção aos 875 pontos, o sentimento da AAII (Investment Education for the Individual Investor) no seu inquérito semanal apresenta um predomínio de bears no mercado de que não estava à espera após a invalidação do H&S. Por isso, considero que existe a possibilidade de continuarmos este movimento ascendente.

Olhando para o SPX, temos 5 sessões de swing ascendente que nunca tinha surgido desde os mínimos de Março constituindo, por isso, uma situação nova. Agora estamos perto da zona de resistência nos 950 pontos e uma quebra em alta dará novo alento aos touros criando condições para uma ida aos 1000 pontos, situação que antevi quando quebrámos em alta a resistência nos 875 pontos.


O suporte deste movimento encontra-se na zona dos 930 pontos e um pouco mais abaixo temos os 920 pontos. Uma quebra em baixa deste último suporte far-me-á pensar numa inversão de tendência de curto prazo não sendo de excluir um novo teste aos 875 pontos.

Resta acrescentar que continuamos num range de lateralização entre os 875 e os 950 pontos. A quebra de uma destas zonas poderá levar o índice a um forte movimento. Enquanto tal não acontecer, fará sentido entrar curto na resistência e longo no suporte aproveitando este range de lateralização e usando stops apertados.

Update ao SPX

O SPX fez novo máximo diário e enquanto assim for acredito que a tendência de curto prazo se mantém ascendente. No entanto, é bom estarmos atentos à zona dos 920 - 925 pontos que poderá ditar uma pequena correcção deste movimento ascendente desde os 875 pontos. Existe um gap na zona dos 905 - 910 pontos que poderá vir a ser fechado caso o índice desça até aos 920 pontos. Enquanto isso não acontecer, o caminho favorece as posições longas.

De salientar que esta subida foi bastante acentuada reagindo favoravelmente ao forte suporte na zona dos 875 pontos sendo normal um alívio de posições tendo em conta os fortes ganhos das últimas sessões. A zona dos 950 pontos constituem a principal resistência deste movimento ascendente. Caso o índice quebre em alta essa zona sem antes corrigir um pouco, acreditarei numa capitulação deste movimento o que poderá favorecer as posições curtas no curto a médio prazo.

Neste momento, será aconselhável esperar mais um pouco e ver que caminho o SPX pretende seguir. Acima dos 920 pontos, o caminho é ascendente. Abaixo dessa zona, a tendência de curto prazo parece inverter para baixo, pelo menos, até fechar o gap em aberto.

Análise à Jerónimo Martins

Fica aqui a análise ao título mais votado a semana passada no blog

PSI 20 a dar sinais positivos

O PSI 20 fechou ontem a sessão quebrando em alta a linha de tendência descendente de curto prazo. No entanto, antes de pensarmos que a quebra está feita, é preferível pela quebra da pequena zona de resistência na zona dos 7250 pontos. Caso essa quebra venha a acontecer o índice nacional tem condições para se dirigir aos máximos do ano por volta dos 7400 pontos. Acima deste nível, temos resistência nos 7700 pontos.

Por seu lado, o suporte nos 6800 pontos tem servido para manter o índice em tendência de curto e médio prazo ascendentes e só uma quebra em baixa dos 6700 pontos me faz acreditar numa inversão de tendência favorecendo as posições curtas, caso aconteça.

Update à Portugal Telecom

Desde a quebra em alta dos 6,65 euros que a Portugal Telecom tem seguido o seu caminho em direcção ao target na zona dos 8 euros conforme tinha referido aqui. O caminho parece ascendente e enquanto estivermos acima do actual suporte na zona dos 6,65 euros não existem motivos para preocupação. É claro que caso os mercados invertam para baixo, é possível que o título não atinga o target definido, mas por enquanto a evolução da PTC favorece claramente as posições longas.

O regresso do bull market de longo prazo seria confirmado com a quebra em alta da resistência na zona dos 8 euros. No curto e no médio prazo, as tendências são ascendentes.

Update ao SPX

O suporte nos 875 pontos parece ter surtido o seu efeito e ontem voltámos a subir um pouco. Continuo a olhar para a zona dos 930 pontos como podendo sinalizar uma ida a máximos do ano. O suporte encontra-se agora nos 900 pontos. Abaixo disso, só encontro os 880 pontos. O mercado parece querer continuar a lateralizar. Existe, por isso, a possibilidade do H&S não atingir o seu target.

O mercado tem dado vários sinais contraditórios sendo difícil de negociar. Interessante de notar a possibilidade de estarmos a formar o último ombro de outro H&S que seria activado na quebra em baixa da linha a vermelho no gráfico. No entanto, neste momento trata-se de uma mera possibilidade.

Update ao SPX

Hoje tivemos um bom dia de reacção do índice ao suporte nos 875 pontos. Esta vela foi muito convincente e teremos que esperar para ver que comportamento o índice irá apresentar nas próximas sessões. O H&S no gráfico de 4 horas mantém-se ainda válido e existe a possibilidade do índice subir mais um pouco até à neckline (a vermelho). Enquanto nos mantivermos abaixo dessa linha, a figura técnica manter-se-á activa.

Resta acrescentar que fechámos a sessão na primeira zona de resistência do índice por volta dos 900 pontos. Acima dessa zona temos os 915 - 920 pontos e a grande resistência que poderá mudar a tendência de curto prazo está nos 930 pontos. A quebra desta última resistência poderá dar origem a novos máximos do ano.