quinta-feira, 1 de julho de 2010

Análise semanal - GALP

Conforme prometido deixo-vos aqui a análise à Galp. Das últimas análises feitas, este parece-me o título com melhor aspecto técnico para quem investe no mercado de acções em Portugal. Não encontro aqui os mesmos sinais de fraqueza que encontrei noutras acções. Encontramos uma forte zona de compra (suporte) próximo dos 11 euros onde o título tem encontrado suficiente interesse para suster períodos correctivos. Mais abaixo, encontramos também um suporte bastante forte na zona dos 9 euros. Estas são as duas zonas que não poderão ser vencidas sob pena de mudar a tendência para bear.

Desde Setembro do ano passado, encontramos a Galp a lateralizar entre os 11 e os 13 euros. Esta lateralização faz-me pensar que poderemos estar a consolidar e quando assim é, o movimento seguinte mais natural é o da subida. Encontro também uma linha de tendência ascendente iniciada nos fins de Fevereiro do ano passado que poderá suportar a subida. A quebra em baixa desta linha seria o primeiro sinal de fraqueza do título, mas enquanto este se mantiver acima dos suportes referidos, a tendência de médio prazo favorece as posições longas sobretudo se adquiridas em zona de suporte.


No longo prazo, a tendência é ascendente e no curto prazo estou neutro dado que estamos bem acima do suporte nos 11 euros mas simultaneamente bem abaixo dos 13 - 13,5 euros que constituem a principal resistência neste momento.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Análise à EDP

Fica aqui a análise semanal à EDP. Considero este título difícil de analisar e penso que existirão a nível nacional títulos com aspecto técnico mais interessante e definido. Não tenho dúvidas que a tendência principal do título parece ser de queda. A grande resistência encontra-se na zona dos 3,20 euros correspondentes aos máximos do ano passado.

O suporte/resistência a 2,8 euros que resolvi ainda manter no gráfico é que me suscitam dúvidas. Penso que agora aquela zona não corresponde necessariamente a uma zona onde se mede a força de compradores e vendedores. A EDP andou para cima e para baixo por diversas vezes sem respirar naquela zona. É sobretudo aqui que reside a minha dúvida. Estará o título a consolidar entre os 2,30 e os 3,20 euros criando assim uma boa base para o futuro? Estas são as dúvidas que encontro no gráfico diário. O grande suporte está nos 2,30 euros.


Quanto ao gráfico semanal, as coisas parecem bem negativas para a EDP. A precisão da figura técnica presente no gráfico abre um target para os mínimos de 2008 podendo continuar o movimento descendente após isso. Ainda assim, não estou muito à vontade quando analiso o título.



Pouca volatilidade e muita indecisão é o que me parece existir e quando assim é e para o trading de curto prazo, trata-se de um título pouco interessante. Numa óptica de longo prazo, eu esperaria por uma definição mais clara do movimento seguinte. No entanto, para isso será necessário ter muita paciência e enquanto se espera podem perder-se oportunidades interessantes noutros títulos.

Análise semanal com empate

Dado que a votação semanal acabou com um empate, decidi analisar ambos os títulos. Isto dar-me-á mais trabalho e não sei se conseguirei colocar aqui uma das análises ainda hoje. Se não conseguir, terá que ficar para o fim de semana.

Até breve

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Votação semanal

Por motivos que me são alheios tive de retirar a votação semanal por apresentar um erro que não consigo explicar. Sei que algumas pessoas já tinham votado. Peço desculpa pelo sucedido.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Análise semanal - BRISA!

O título escolhido esta semana para ser analisado foi a Brisa. O título entrou em bear market em 2008 à semelhança da generalidade dos mercados. Em 2009 fez um fundo por volta dos 4,25 euros tendo feito uma espantosa recuperação até aos 7,5 euros. Esta zona será a grande resistência para investidores de longo prazo na Brisa. Só com uma quebra em alta desta zona vislumbro uma inversão de tendência nesse horizonte temporal.


No médio prazo, encontro forte resistência na zona dos 5,40 euros. Essa zona correspondeu a um pequeno período de lateralização em Maio deste ano entre os 4,85 e os 5,40 euros. A quebra em alta do topo dessa lateralização abre caminho imediato até à zona dos 5,80 euros. Ainda assim e enquanto estivermos abaixo dos 5,40 euros, a tendência de médio prazo é descendente.

No entanto, no curto prazo a tendência parece ser ascendente e é possível uma ida até ao topo do período de lateralização anteriormente referido. A Brisa tem vindo a fazer mínimos e máximos cada vez mais altos e enquanto assim for, a tendência é ascendente neste horizonte temporal. O suporte no curto prazo está nos 4,70 euros.


Importante salientar que esta tendência de curto prazo pode não passar de um pequeno ressalto. Em bear market, são naturais inversões de tendência em horizontes temporais mais curtos. Aspectos fundamentais como a colocação de stops e um adequado money management devem ser tidos em conta no momento de investir.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Análise semanal ao BES

O título escolhido esta semana para ser analisado foi o BES. À semelhança de toda a banca nacional, o BES apresenta uma tendência bearish claramente definida e existem alguns pontos a ter em atenção dado que o seu comportamento nessas zonas será fulcral para detectar inversões de tendência.

Desde logo é interessante notar que estamos a cerca de 10% dos mínimos atingidos em 2009. Neste momento e no médio e longo prazo, será fulcral que o título reaja positivamente a essa zona. Caso contrário, teremos o reforço do sinal sobre a fraqueza do título. Interessante também notar que desde os fins de 2007, o BES tem vindo a negociar abaixo de uma possível linha de tendência descendente que carece ainda de validação por apresentar apenas 2 zonas de toque. A quebra em alta desta zona poderá dar um pequeno sinal, mas na verdade mesmo que venha a acontecer não iria atribuir grande relevância ao acontecimento.


No curto prazo, o BES parece ter claramente definido um triângulo descendente. A sua rotura indicará a tendência futura, mas apenas no curto prazo. A probabilidade de rotura favorece os curtos. De facto, é mais frequente a rotura em baixa nessas formações e, por outro lado, as tendências de médio e longo prazo também favorecem as posições curtas.


No sentido ascendente, os 3,65 euros são a zona que pode definir a tendência de médio prazo, mas só acima dos 5,35 euros é que me sentiria mais à vontade para posições longas no BES. Até lá e dependendo do horizonte temporal de investimento, as posições curtas parecem estar favorecidas e não vale a pena tentar ir contra a corrente.

Afinal de contas, trata-se apenas de mais um sinal de como está a banca nacional e do estado do nosso país. Muito fracos!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Falta de tempo...

Por razões profissionais, não tenho tido disponibilidade física e mental para continuar a fazer análises aqui no blog. Tentarei, pelo menos, uma vez por semana deixar aqui uma análise de forma a dar continuidade a este projecto e a quem me acompanha nos mercados.

Entretanto aproveitem para votar nas sondagens que for aqui colocando.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Resultado do inquérito semanal

Parece que quem anda por aqui está negativo no que diz respeito ao futuro do PSI 20. Toda a gente atribuiu pelo menos 51% de probabilidade de irmos a mínimos de 2009. Eu também estou negativo quanto ao futuro e também penso que a nossa economia irá sofrer com as medidas que foram tomadas. Não obstante isso, o caminho não será sempre para baixo e existirão também algumas oportunidades do lado longo para bons negócios. Por enquanto, os mercados mundiais ainda estão a corrigir e enquanto assim for o nosso PSI 20 deverá continuar a cair.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A subida de hoje...

Apenas um breve comentário sobre o comportamento das bolsas por esse mundo fora. Não houve mudanças significativas no fim-de-semana que justificassem este comportamento. Os países mais frágeis da zona euro terão apoio da Comissão Europeia, mas terão que sofrer sacrifícios. Quem pensar o contrário, está redundamente enganado. A economia e a necessidade de financiamento não mudou. O que mudou, foram as condições em que tal pode ser feito.

Esta subida vem demonstrar que a tendência pode ter mudado. Por cá, já era perceptível, mas com subidas destas nos EUA e no resto da Europa como as que se assistiram hoje e com o regresso da volatilidade, os bears esfregam as mãos de contentes. Parece-me que só intervenções como as deste fim-de-semana podem actuar sobre os mercados, mantendo a evolução positiva (esquecendo o PSI 20) a que assistimos nos últimos meses. De toda a maneira, é provável que mais cedo ou mais tarde, essas tais medidas tenham consequências nefastas um pouco por todo o mundo.

Quanto ao nosso PSI 20, a análise anterior mantém-se válida em todos os aspectos e sai até reforçada com a sessão de hoje...

sábado, 8 de maio de 2010

PSI 20: o bear market voltou ou ainda é o mesmo?

É muito interessante olhar para o nosso índice bolsista, mas ao mesmo tempo é bastante assustador. Voltando um pouco atrás, assistimos a um bear market violento de um ano e meio entre 2008 e 2009, seguido de uma recuperação notável no decorrer do ano passado até aos 9000 pontos. Este ano, ao invés de outros índices pelo mundo fora, foi patente a fraqueza relativa do nosso mercado, ou seja, do nosso país.

Se olharmos para o nosso gráfico, numa perspectiva de longo prazo, existem alguns aspectos de realce. A subida a que assistimos em 2009 e que muitos intitularam de bull market, incluindo eu, parece agora não ter sido mais do que um pequeno ressalto. O fecho semanal abaixo do suporte nos 6900 pontos parece ditar um novo bear market, ou mesmo a continuação do que se iniciou em 2008.


Agora, o único suporte relevante encontra-se entre os 5750 e os 6000 pontos. Os ressaltos serão naturais e provavelmente violentos sinalizando volatilidade, o que é típico de bears markets. As MAE de 50 e 200 dias apontam claramente para baixo e a de prazo mais curto parece decidida a deixar a de 200 dias para trás após a sua quebra em baixa.

O volume médio é agora um pouco superior enquanto os dias de perda são acompanhados de volumes ligeiramente superiores à média e a amplitude das velas nesses dias também tem sido maior. Os 61,8% de retracement de fibonacci (curiosamente coincidindo com o suporte nos 6900 pontos) da subida dos mínimos de Março de 2009 até ao início deste ano já foi quebrada em baixa. Todos estes sinais são negativos e não vislumbro um único aspecto positivo no gráfico.


A somar a isto tudo, as notícias sobre a Grécia e o provável contágio a outros países do euro tem marcado as notícias. À crise anterior do subprime, soma-se agora a crise dos défices públicos prejudicando de forma severa a economia. Para os países como o nosso onde a produtividade e o rigor orçamental são deixados ao abandono há muitos anos, as medidas serão severas e duras.

Interessaria nesta fase que os políticos deixassem de lado o discurso que tem subsistido estas últimas semanas culpando os especuladores da situação em que nos encontramos. Precisamos de medidas sérias e não de lançar areia para debaixo do tapete culpando os outros daquilo de que todos somos responsáveis.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A fraqueza da banca portuguesa...

Os bancos cotados no PSI 20 demonstram uma fraqueza constrangedora. Nenhum está positivo e nenhum está atractivo para compras no curto, médio prazo. Não vale muito a pena personalizar esta análise. Os gráficos falam por si.

Relativamente ao BCP e enquanto estivermos abaixo da resistência nos 0,85 euros não vale a pena olhar para ele. A seguir, temos resistência um pouco acima dos 90 cêntimos. As MAE indicam que o caminho é para baixo, pois a MAE de 50 dias cruzou em baixa a MAE de 200 dias há mais de 3 meses. A suposta linha de tendência descendente a azul no gráfico carece ainda de confirmação e mesmo uma quebra em alta desse nível não é suficiente para inverter a tendência do título.



Quanto ao BES, também não vejo nada de animador enquanto estiver baixo dos 4,55 euros. Após a activação do H&S invertido em Setembro do ano passado, voltou abaixo dos 4,55 euros e parece agora estar a lateralizar num range alargado entre esse nível de resistência e os 3,60 - 3,65 euros que são o principal suporte neste momento. As MAE de 50 e 200 dias apontam para baixo e só acima dos 5,35 euros (máximo de Outubro do ano passado) é que poderia pensar numa inversão de tendência. Não encontro, por enquanto, nada de positivo no gráfico.



A última análise recai sobre o BPI que também apresenta uma debilidade notória. As MAE de 50 e 200 dias apresentam o mesmo enviesamento que no BCP e no BES. Além disso, parece negociar num canal descendente tendo encontrado suporte na zona dos 1,80 euros. Enquanto este canal se mantiver intacto, não vejo razões para entradas longas no título. Temos muitas zonas de resistência acima do nível actual (encontro pelo menos 3) enquanto que o único suporte relevante está nos 1,82 euros.



Poder-se-á dizer que esta fraqueza da banca em Portugal está relacionada com a fraqueza relativa do PSI 20. Apesar de tudo, encontro mais aspectos positivos no nosso PSI 20 do que nestes 3 títulos. Estamos agora a negociar junto dos 8100 pontos sendo uma resistência de importância assinalável. Se é verdade que os gráficos reflectem o estado da respectiva empresa, então será lícito concluir que os principais bancos portugueses passam por sérias dificuldades.

Num momento em que se fala tanto no PEC e no sacrifício dos portugueses, não deixa de ser preocupante esta fragilidade relativa no sector da banca em Portugal o que certamente irá dificultar ainda mais as perspectivas de desenvolvimento do nosso país nos próximos anos.

sábado, 13 de março de 2010

Análise ao PSI 20

O PSI 20 encontra-se a negociar numa zona nevrálgica para o futuro. O movimento nesta zona irá dar uma força renovada a bears ou a bulls. Não só o facto de estarmos a negociar em zona de resistência, mas também porque estamos junto às MAE de 50 e 200 dias. Existem alguns aspectos positivos no gráfico mas só com a quebra em alta dos 8100 pontos acredito na continuação das subidas.

O MACD está em zona interessante e deixa antever que este movimento ascendente de curto prazo pode continuar. Para já, o cruzamento em baixa da MAE de 200 dias pela de 50 ainda está em dúvida mais parecendo tratar-se de uma lateralização de uma média sobre a outra. Do volume não consigo retirar conclusões, mas a fraqueza relativa do PSI 20 comparativamente com o S&P 500 é claramente notória. Estamos a 10% de distância dos máximos enquanto o SPX já lá chegou o que quer dizer muita coisa sobre o nosso mercado.

Em suma, caso ocorra a quebra em alta dos 8100 pontos, poderemos visitar os 8800 pontos. Ao invés, se não conseguirmos passar essa zona (8100 pontos) , temos caminho aberto para os 7500 e depois para os 7200 pontos não sendo de excluir uma ida posterior ao suporte na zona dos 6900 pontos.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Update ao PSI 20

Os valores de suporte e resistência para o PSI 20 mantêm-se válidos conforme referido na análise anterior. A única diferença é que estamos prestes de ver o cruzamento em baixa da MAE de 200 dias pela de 50 dias o que me deixaria extremamente negativo sobre o futuro do nosso índice. À semelhança do PSI 20, o IBEX apresenta também essa perspectiva.

Bem pelo contrário, no SPX estamos a lateralizar não sendo possível, nesta fase, retirar grandes ilacções além disso. Neste caso ainda não foram quebrados suportes significativos pelo que a probabilidade maior é a de continuação de tendência (neste caso bull) após o período de consolidação.

Em suma, existem mercados mais interessantes que o nosso para investir dinheiro, pelo menos, no que diz respeito a acções. Para quem gosta dos 2 lados do mercado, talvez compense entrar curto no nosso mercado e no IBEX que demonstram uma fraqueza relativa marcada comparativamente com outros.


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Análise ao PSI 20

A semana que passou foi positiva para o índice nacional, mas ainda serão necessários mais sinais para pensar que a correcção ficou por aqui. Após os mínimos atingidos em 5 de Fevereiro, o PSI 20 reagiu e ganhou desde então cerca de 8%. Aguardo por mais um sinal que seria fazermos novo máximo relativo porque caso isso aconteça teremos feito mínimos e máximos mais altos.

O MACD também já inverteu embora se mantenha muito abaixo do zero, mas só acima dos 8100 pontos teremos a confirmação de que as quedas ficam por aqui. Tudo poderá depender da tendência dos mercados mundiais que parecem ter deixado o movimento correctivo para trás.

Ainda assim, é bom não esquecer que o nosso mercado tem demonstrado uma fraqueza considerável se o compararmos com outros mercados europeus ou até americanos.

Aguardemos serenamente porque este movimento poderá ser apenas uma correcção às anteriores quedas. Caso seja isso, espero novo movimento descendente a partir da principal resistência deste momento entro os 7850 e os 8100 pontos.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Update ao SPX

O SPX parece estar a negociar num canal descendente e neste momento temos zona de resistência entre os 1070 - 1080 pontos, sensivelmente. Estamos também a negociar acima de uma linha de tendência ascendente de curto prazo. Nesta fase, parece-me mais prudente estar fora do mercado e entrar após obter sinais mais concretos.

Por enquanto atribuo maior possibilidade às quedas dado que se tratou do último movimento significativo e ainda não ter sido ultrapassada nenhuma resistência significativa.

Acima dos 1085 pontos, podemos visitar facilmente os 1100 pontos. Se o canal descendente continuar válido, a visita aos 1060 pontos deverá constituir o primeiro objectivo de curtíssimo prazo.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PSI 20: os 6900 pontos estão à vista...

Semana complicada nos mercados mundiais e muito complicada por cá. com notícias muito negativas sobre o nosso país. Na penúltima sessão da semana, o suporte na zona dos 7850 pontos foi quebrado em baixa com um aumento significativo do volume e uma vela enorme de cor vermelha. Para quem tinha dúvidas sobre a tendência do PSI 20, elas foram dissipadas. Todos os indicadores estão negativas mas estamos já em níveis de sobrevenda pelo que será de esperar um movimento ascendente antes da provável visita à zona dos 6900 pontos. A MAE de 200 dias foi quebrada em baixa sinalizando fraqueza importante no índice.

Caso cheguemos aos 6900 pontos, será extremamente importante observar a reacção. Uma quebra em baixa desta zona leva-me a pensar numa visita a mínimos, um pouco abaixo dos 6000 pontos.

Uma palavra para o volume destas 2 últimas sessões que foi sensivelmente o dobro o volume médio do PSI 20 das últimas 50 sessões o que reforça a ideia de que o caminho nas próximas semanas ou até meses não será favorável para posições longas e será mesmo descendente.

Apesar de poder existir aqui algum pânico à mistura, é impossível estar positivo no índice pelo que as subidas serão momentos oportunos para aliviar posições longas ou até entradas curtas.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Update ao SPX

O SPX formou uma área de lateralização entre os 1085 pontos e os 1105 pontos. A quebra de uma destas zonas irá indicar o caminho seguinte do índice. Para já, as reacções em baixa têm sido mais violentas do que as reacções em alta e temos estado mais tempo junto aos 1085 pontos, ou seja, à zona de suporte. Se tiver em conta apenas esse factor, atribuiria maior probabilidade de quebra em baixa do suporte, mas uma vez que a tendência de médio prazo ainda é ascendente estou neutro neste momento.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Análise ao PSI 20

O PSI 20 fechou a semana na zona de suporte nos 8100 pontos. É de salientar que o nosso índice tem apresentado uma fraqueza relativa em relação à maior parte dos índices europeus e mundiais. Os 8100 pontos e depois os 7850 pontos constituem zonas fulcrais para continuar a acreditar numa tendência de médio prazo ascendente. A quebra em baixa destes suportes far-me-ia pensar numa inversão de tendência tendo em conta o longo período de lateralização (embora num range alargado) de Setembro até agora.


Só a quebra em alta da resistência nos 8900 pontos me faz pensar na continuação da tendência. Até lá, fará sentido entrar longo nos suportes e fechar posições próximo de resistências. Apesar de tudo e dado que a tendência desde Março do ano passado ser ascendente, atribuo maior possibilidade numa quebra em alta da resistência do que numa quebra em baixa do suporte. Não obstante isso e se tivermos em conta a tendência correctiva dos mercados mundiais, o risco de entrar longo nesta fase é acrescido comparativamente com outras alturas.

De salientar ainda que a MAE de 200 dias está muito próxima e caso se confirme a quebra em baixa, o índice ficaria com um aspecto muito débil. No bull market que passou essa quebra existiu por diversas vezes mas foi sempre muito ligeira à excepção do bear market de 2007.



Neste caso e dado que uma quebra em baixa da MAE de 200 dias significaria uma quebra do range de lateralização que já referi, penso tratar-se de um sinal muito negativo no médio prazo e talvez mesmo no longo prazo até porque a MAE de 50 dias ficaria muito próxima de cruzar em baixa a de 200 dias.

Os indicadores também reforçam a minha opinião sendo de salientar que o Chaikin Money Flow dá indício de estarmos em fase de distribuição.

Em suma, por enquanto trata-se apenas de uma correcção, mas poderemos estar a inverter de tendência caso ocorra quebra do suporte nos 7850 pontos.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Update ao SPX

Ainda a 30 minutos do fim da sessão, fica o gráfico do SPX. Os pontos de referência continuam a ser os da análise anterior. Ainda estamos acima dos 1085 pontos e da linha de tendência ascendente. No gráfico do CFD parece já ter havido quebra em baixa da linha de tendência ascendente no gráfico de 4 horas mas é necessário esperar para obtermos a confirmação.

Uma retracção idêntica à mais significativa dos últimos meses levaria o índice para a zona dos 1075 pontos. Para já, tudo tranquilo, mas no cuto prazo, a tendência é descendente. No médio e longo prazo, não vejo sinais de que as subidas fiquem por aqui e espero novos máximos nas próximas semanas/meses.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Análise ao SPX

O SPX parece ter iniciado um movimento correctivo no dia de hoje sem pôr em causa a tendência de médio prazo que se mantém claramente favorável a posições longas. Enquanto o suporte nos 1085 pontos se mantiver intacto, não vejo razões para preocupações. Continuamos acima da linha de tendência ascendente iniciada em Agosto de 2009 e hoje fechámos a sessão em zona de suporte e próximo da MAE de 50 dias.

Por seu lado, o MACD voltou a dar sinal de venda e encontra-se a negociar abaixo de uma linha de tendência descendente. Os volumes têm estado próximo da média e penso que este movimento correctivo poderá perdurar ainda algumas sessões sendo até saudável para sustentar o movimento ascendente do índice.

Por curiosidade, as correcções anteriores de maior amplitude rondaram os 5,5 - 6%. Caso volte a acontecer, o SPX encontrará suporte na linha de tendência ascendente a azul no gráfico sendo esta uma boa zona de compra do índice.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Um olhar sobre o dólar...

Para quem investe no mercado americano ou em derivados cotados em dólar é sempre bom ir olhando para o gráfico do $USD de forma a complementar as análises. Enquanto olhava para o crude e para o gás natural que estão a corrigir dos seus movimentos ascendentes, questionei-me sobre a evolução do dólar. Pensando eu que a desvalorização das matérias-primas estivesse associada à valorização do $USD tal não parece estar a acontecer. Aliás, as variações do $USD não são suficientes para explicar as movimentações do Ouro ou Petróleo embora as possam influenciar.

Olhemos então para o gráfico do dólar que negoceia num canal descendente de curto prazo. A rotura em alta desse canal daria espaço para uma maior recuperação do dólar.


Não esqueçamos, no entanto, que no longo prazo o dólar mantém a tendência descendente e terá que fazer muito mais para inverter. Já no médio prazo, tenho algumas dúvidas sobre o trajecto que irá fazer. Os 81 pontos são fulcrais e a quebra em alta desta resistência poderia inverter a tendência de longo prazo. Vamos acompanhando...


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Análise ao PSI 20

Após um primeiro teste à zona dos 8900 pontos mal sucedido, eis que o PSI 20 faz nova tentativa na esperança de quebrar em alta a dita resistência. Por enquanto, o sinal positivo resulta de termos quebrado em alta a linha de tendência descendente que se formou entre Outubro e Dezembro do ano passado. No início deste ano e em apenas 2 sessões, o índice acumula já cerca de 2,5% de ganhos.

Estamos agora a poucos pontos da grande zona de resistência entre os 8800 e os 8900 pontos. No curto prazo, a tendência é claramente ascendente e atribuo grande probabilidade de quebrar em alta da resistência referida acima dado o aspecto gráfico do índice. No entanto, entradas longas neste momento parecem-me apresentar um risco/benefício pouco compensador sendo preferível esperar por um regresso à zona de suporte nos 8100 pontos ou após confirmação da quebra em alta dos 8900 pontos.

As tendências de médio e longo prazo também são ascendentes conforme demonstram as MAE presentes no gráfico.