domingo, 27 de setembro de 2009

Análise ao SPX

O SPX continua em tendência ascendente de médio prazo e a correcção a que assistimos durante a semana reforça essa tendência. Tivemos 3 sessões negativas e fechámos junto a um pequeno suporte na zona dos 1040 pontos. Estas 3 sessões negativas tiveram uma amplitude de cerca de 35 pontos enquanto a última pequena retracção do índice ultrapassou os 50 pontos e durou 4 sessões. No entanto, não excluo a possibilidade de um teste à zona entre os 1000 e os 1010 pontos. Mesmo que tal venha a acontecer mantenho a minha opinião de que a tendência de médio prazo é ascendente.


Estas retracções/correcções poderão dar oportunidade a muitos traders de entrarem em acções que venham a negociar em zona de suporte. Pessoalmente é isso que tentarei fazer. Desenhei no gráfico uma pequena linha a azul tracejado que poderá vir a corresponder a uma linha de tendência ascendente. Para já, a linha não é válida por apresentar apenas 2 zonas de toque (o último toque não é válido como tal porque é a zona onde agora estamos a negociar sendo impossível prever se a linha irá funcionar como suporte ou não).

Mesmo que essa linha venha a ser quebrada, não lhe darei grande importância uma vez que corresponde a uma valorização de cerca de 7% ao mês. Isto significa uma valorização extremamente elevada ao ano, não sendo típico que tal aconteça em bull market. É uma situação típica em bolhas e não acredito que tal venha a suceder no SPX.


Mais abaixo temos também suporte nos 945 pontos. Mesmo uma ida a esta zona que corresponde sensivelmente aos 38,2% de retracement de fibonacci desde os mínimos de Março até agora seria considerada uma correcção de médio prazo não invalidando a tendência ascendente nesse horizonte temporal.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A força do PSI 20

Desde os mínimos de Março deste ano, o principal índice nacional tem desenvolvido uma excelente valorização que acumula desde já cerca de 50%. Interessante notar que o índice tem estado desde os mínimos quase sempre a subir notando-se apenas um pequeno período de consolidação entre Maio e Julho deste ano que serviu como base para a continuação do movimento ascendente.


O grande teste encontra-se agora na zona dos 8900 pontos e caso o índice consiga quebrar em alta esta resistência estará dado o último sinal de que o bull market já voltou. Os suportes encontram-se traçados no gráfico e serão as principais zonas que podem sustentar movimentos correctivos que seriam bastante saudáveis nesta fase. Outra hipótese será a de haver um movimento semelhante ao que assistimos entre Maio e Julho e que correspondeu a uma interessante lateralização.

Seja como for e independentemente do que venha a acontecer ao índice as tendências de curto e médio prazo mantêm-se claramente ascendentes favorecendo quem detém posições longas. Não existem até ao momento indicadores de que este movimento ascendente esteja próximo de inverter.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Update à Altri

Desde meados de Agosto que a Altri tem valorizado dia após dia dando fortes sinais de interesse no título. Desde essa altura, valorizou cerca de 50% (em pouco mais de um mês). Associado a esta valorização expressiva é de notar um aumento do volume mais ou menos constante nas sessões em que a Altri valoriza mais. São dois indicadores de ganho de momentum muito interessantes. A próxima resistência encontra-se agora nos 4,90 euros sendo provável dado o forte pendor ascendente que cheguemos lá bem depressa.

Encontramos suportes apenas a 3,70, 3,30 e 2,85 euros sendo difícil e arriscado entrar neste momento. Notícia positiva é o facto de estarmos já em bull market de longo prazo conforme referi na análise anterior.


Por outro lado, os índices mundiais ainda não demonstraram sinais de fraqueza o que reforça a tendência ascendente do título. Para quem é detentor de acções da Altri e dado que ainda não foram dados sinais de fraqueza ainda não será o momento de sair do comboio que vai ainda em pleno andamento e a grande velocidade.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Análise à Mota Engil

O título escolhido a semana passada para análise foi a Mota Engil. Dada a manifesta falta de tempo não tenho possibilidade de publicar essa mesma análise sob a forma de vídeo. A Mota Engil não fugiu ao bear market e acumulou perdas de 75% até aos mínimos do ano passado. À semelhança de muitos títulos já aqui analisados fez o fundo numa zona ampla de lateralização entre os 2,10 e os 2,80 euros. Este período foi inequivocamente um momento de consolidação das perdas que foi confirmado com a quebra em alta da resistência nos 2,80 euros.

Após esta rotura, o título parece estar a consolidar novamente num movimento semelhante mas agora entre os 3 e os 3,60 euros. A quebra de uma destas zonas ditará o movimento futuro. A probabilidade maior será a de rompermos em alta a resistência uma vez que as tendências de curto e médio prazo favorecem as posições longas. De notar que temos uma forte resistência nos 4 euros. Caso venha a ser ultrapassada, estará confirmado o bull market de longo prazo.


Por outro lado, é de salientar que a MAE de 50 dias já cruzou em alta a MAE de 200 dias. Este tem sido um sinal de inversão de tendência com uma fiabilidade bastante elevada neste título assim como noutros, bem como em muitos índices mundiais.


A suportar todos estes aspectos positivos está o facto do PSI 20 e da esmagadora maioria dos índices mundiais se apresentarem igualmente em tendência ascendente de médio prazo com baixos índices de volatilidade e com subidas aparentemente sustentadas. Estes aspectos aumentam a probabilidade de já se ter iniciado um novo bull market pelo que a exposição ao mercado accionista deverá ser incrementada de forma progressiva enquanto se mantiver esta tendência.

sábado, 12 de setembro de 2009

Análise ao PSI 20

O PSI 20 mantém-se em tendência de curto e médio prazo ascendentes. Encontra-se agora em zona de resistência entre os 7850 e os 8100 pontos. Caso quebre em alta esta zona, a próxima resistência está nos 8800 - 8900 pontos. Para mim, esta será a zona que poderá definitivamente abrir portas para um bull market de longo prazo caso venha a ser ultrapassada.

De toda a maneira, mesmo que tal venha a acontecer será sempre importante definir as tendências de curto e médio prazo. Caso contrário, as entradas em sentido contrário podem ser demolidoras para a carteira. Desde os mínimos, o índice subir já mais de 40%. Agora imaginemos o efeito numa carteira de acções em que estejamos permanentemente a entrar curto à medida que o índice vai subindo dado que a tendência de longo prazo é ainda descendente.

A grande desvantagem das tendências de longo prazo são as inversões de tendência que podem ser muito penalizadoras para quem ignora outras tendências baseadas em prazos mais curtos. Neste momento, as posições longas são claramente favorecidas pelo que procurar entradas curtas no nosso mercado poderá ser uma tarefa interessante do ponto de vista académico, mas com rentabilidades bem mais modestas do que para posições longas.


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Análise ao BPI

Hoje decidi olhar para o BPI que parece estar a desenvolver um momento interessante para os próximos tempos. Após ter feito mínimos no fim do ano passado e no início deste ano activou um duplo fundo cujo target ainda não foi atingido por volta dos 2,50 euros. Interessante notar o cruzamento em alta da MAE de 50 pela MAE de 200 dias o que é bullish. Em termos de longo prazo, a tendência é inequivocamente bearish. No médio prazo, estou neutro. No que diz respeito ao curto prazo, a resistência encontra-se nos 2,10 euros. Um pouco mais acima, temos os 2,30 euros.

O movimento actual parece-me ser de consolidação após termos repetido os mínimos no início do ano. Desde Abril e com a quebra em alta dos 1,80 euros que lateralizamos entre essa zona e os 2,10 euros o que corresponde a uma amplitude de movimentos de 15%. Se se confirmar este movimento de consolidação, poderemos ter uma boa base de sustentação para o longo prazo.

Existe ainda uma linha de tendência ascendente de médio prazo iniciada em Junho deste ano que poderá suportar o título. Mesmo que ocorra a quebra em baixa dessa linha , não será posta em causa este movimento. Para manter credível este movimento de lateralização, é fundamental que o BPI se mantenha acima da zona dos 1,70 - 1,80 euros e enquanto assim for poderemos estar a formar um fundo com boas perspectivas futuras.


As consolidações são necessárias após quedas violentas e são muitas vezes uma boa base para movimentos sustentados no futuro. Nestes casos, a paciência é fundamental e pode revelar-se lucrativa no médio e longo prazo para quem investe em acções e diversifica a sua carteira.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Análise à Galp

Antes de passar a analisar a Galp gostaria de referir que apesar da tendência dos mercados ainda me parecer a de uma correcção, não existem dados concretos que suportem a tese de que o mercado está a inverter. Olhando para o SPX, NDX e PSI 20 em nenhum dos casos foram quebrados em baixa ou sequer testados os suportes mais importantes de curto prazo. Por isso, as tendências de médio prazo mantêm-se perfeitamente válidas e são ascendentes.

Quanto à Galp e desde a quebra em alta da resistência na zona dos 9 euros que o título tem vindo a lateralizar entre esse suporte e a resistência nos 11 euros. Este range de lateralização é de cerca de 20% e poderá produzir uma boa oportunidade de entrada com a quebra em alta da resistência ou em baixa do suporte.

Na verdade, penso ser mais provável uma quebra em alta da resistência dado que me parece tratar-se de um movimento de consolidação após a reacção aos mínimos em Outubro no ano passado. Se assim for, a quebra deverá ser em alta. Por outro lado, existe ainda a possibilidade de estarmos a formar uma linha de tendência ascendente de médio prazo que ainda carece de validação por apresentar apenas duas zonas de toque.


O suporte importante para este movimento está nos 9 euros e a resistência nos 11 euros. Existem suportes intermédios aos quais não dou grande importância dado que enquanto o título se mantiver neste range, a relação custo/benefício será desfavorável para trading de médio prazo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Update ao SPX

Nesta fase de correcção do índice torna-se importante olhar para zonas de suporte que possam suster o SPX ou que possam marcar uma inversão de tendência. Os retracement de Fibonacci desenvolvem aqui um pequeno papel. De notar que existe uma primeira área de suporte na zona dos 975 pontos no gráfico que desenhei (dados pelos 38,2% de Fibonacci). Em termos gráficos, temos suporte nos 980 pontos pelo que toda esta zona será, pelo menos em termos teóricos, de algum interesse comprador. Veremos se será suficiente para marcar o fim desta correcção ou se iremos mais abaixo à zona dos 950 pontos.

Para já, não existem razões para não pensar que se trata apenas de um movimento correctivo dos ganhos anteriores. Desde o início de Março, altura em que se iniciou este movimento que não houve nenhuma correcção importante. Talvez tenha chegado agora esse momento.

O gráfico que apresento é o correspondente ao do CFD do índice num período de 4 horas.