terça-feira, 30 de junho de 2009

Update à PTC

Ontem foi dado um importante sinal técnico com a quebra em alta da resistência dos 6,65 euros conforme tinha referido na última análise. No entanto, os próximos dias deverão ser de confirmação. Caso contrário poderemos ter uma falsa quebra em alta destes níveis e voltaremos ao range de lateralização entre os 5,55 e os 6,65 euros.


Update ao SPX

Acabámos de fazer um teste aos 930 pontos. Iremos ver agora que tipo de reacção o índice irá ter podendo dar uma ideia do caminho seguinte. A lateralização que fez durante várias horas sobre a zona de resistência é, do meu ponto de vista, bullish na medida em que durante esse período não houve nenhuma reacção em baixa. Só agora que estou a escrever, a resistência parece empurrar o índice para baixo.


É interessante notar que a linha de tendência ascendente de curto prazo que foi quebrada em baixa na semana passada parece estar a actuar como zona de resistência. Só uma quebra em alta dos 930 pontos me fará pensar numa ida aos 950 - 955 pontos.


Em suma, estamos ainda em território indefinido no curto prazo. existindo alguns sinais contraditórios. No médio prazo, só uma quebra em baixa dos 875 pontos me leva a pensar numa inversão de tendência para bear.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Resultado da votação semanal

O resultado da votação da semana que passou foi esmagador. Quase 80% das pessoas prefere análises sob a forma de vídeo. Sendo assim, tentarei fazer pelo menos 2 análises por semana sobre títulos e/ou índices bolsistas de forma a ir ao encontro da votação e aos gostos dos leitores do blog.

Ultimamente tenho tido alguns problemas a fazer upload dos vídeos para o youtube. Parece decorrer tudo normalmente mas fico apenas com alguns segundos iniciais do vídeo pelo que na última análise tive de fazer upload para o Sapo. Enfim, nada que não se resolva com alguma persistência.

sábado, 27 de junho de 2009

Update à BMW

Desde a minha análise à BMW e ajudada por alguma indefinição nos mercados europeus, o título acabou por corrigir um pouco encontrando-se agora junto à base do canal ascendente onde tem vindo a negociar. Nas últimas sessões, o título tem estado mais próximo da base do canal do que do topo e ainda que neste momento me faça sentido entrar a estes níveis penso que será possível um teste ao seu grande suporte na zona dos 23 euros.

Este movimento encontra uma pequena resistência um pouco abaixo dos 30 euros e caso o título quebre o suporte nos 23 euros poderemos assistir à activação de um duplo topo de curto prazo. A quebra em baixa da base do canal ascendente é provável que aconteça brevemente dada a inclinação do mesmo. Por outro lado, é evidente alguma perda de força ascendente nestas últimas semanas o que associado a alguma indefinição dos mercados na Europa e nos EUA me leva a reduzir a exposição aos mercados accionistas até encontrar sinais mais convincentes do movimento seguinte.


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Update à EDP

A EDP encontra-se novamente junto à sua linha de tendência descendente de longo prazo e em cima do suporte na zona dos 2,80 euros. Caso ocorra a quebra em alta desta zona de lateralização o target estará por volta dos 3,40 euros.


O último toque na base deste rectângulo que corresponde à lateralização foi feito no início de Março. No que diz respeito ao topo desse range de negociação temos 4 toques após esse período e o título tem estado mais frequentemente junto às resistências do que aos suportes. Por estes motivos, acredito que mais cedo ou mais tarde a EDP quebre em alta esta zona de resistência dando um forte sinal de compra. O suporte mais relevante deste momento encontra-se nos 2,60 - 2,65 euros.


No entanto, a tendência do PSI 20 no curto prazo não favorece as posições longas a menos que o índice quebre em alta a resistência nos 7050 pontos pelo que será de antever alguma dificuldade da EDP na quebra desta forte zona de resistência.

Update ao SPX

O SPX quebrou em alta a linha de tendência descendente que constituía o topo do canal descendente de curto prazo no gráfico de 4 horas. Interessante notar que o índice não chegou aos 880 pontos tendo já invertido o swing e quebrado a sua primeira resistência nos 910 pontos. Agora é possível traçar uma linha de tendência ascendente com pequena inclinação no gráfico de 4 horas da cotação do SPX em CFD.

Neste momento, estou positivo no curto prazo no índice. Essa linha de tendência ascendente associada à quebra em alta do topo do canal descendente faz-me mudar de opinião. Interessante salientar que existe a estes níveis muita indecisão no curto prazo com inversões de tendência de dia para dia. Se calhar, mais do que pensar em subidas ou descidas, poderemos estar a iniciar um movimento de lateralização/consolidação a estes níveis. É bom começar a pensar nisso, pois os mercados nem sempre apresentam uma tendência definida.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

CPR - Cimpor

A análise de hoje recai sobre a Cimpor. O bear market iniciou-se em 2007 e levou o título a desvalorizar cerca de 60% até aos mínimos atingidos em Março deste ano. O fundo foi feito por volta dos 3 euros tendo activado um triplo fundo com a quebra em alta dos 4 euros. Desde os mínimos de Março, a Cimpor já valorizou mais do que perdeu no bear market encontrando-se agora a negociar numa forte zona de resistência por volta dos 5,10 euros.


É natural que esta resistência não seja ultrapassada à primeira tentativa dada a sua relevância técnica. Se associarmos a isto o facto dos mercados estarem a corrigir, embora de forma pouco acentuada para já, é natural sentir-se alguma dificuldade nesta zona. Apesar disto, esta aparente incapacidade em quebrar em alta a resistência não deve ser entendida como um sinal de fraqueza do título. Aliás, até seria interessante que houvesse uma pequena correcção de forma a colocar em pausa esta valorização significativa.

O suporte de curto prazo que mantém este movimento válido encontra-se nos 4,70 euros e uma quebra em baixa desta zona deixa antever uma correcção maior na Cimpor. No médio prazo considero inversão de tendência para bear apenas com a quebra em baixa dos 4,05 euros. De salientar que abaixo desta zona existem poucos suportes o que é habitual e característico em acções com elevada valorização num curto espaço de tempo como é o caso da Cimpor depois de atingidos os mínimos.


Neste momento, não me parece fazer sentido entrar no título dada a zona onde se encontra. No entanto, para quem ja entrou também não existem grandes justificações para sair. Só entraria após uma correcção do título ou com a quebra em alta dos 5,10 euros. Caso isso aconteça, estaremos em bull market em todos os horizontes temporais.

Canal descendente no SPX confirmado

O topo do canal descendente que tinha desenhado no gráfico de 4 horas parece ter sido confirmado. Tem já 3 toques (na parte superior) tornando-o assim coerente em termos técnicos embora se trate de um canal de curto prazo. A base desse canal apenas tem 2 toques. No entanto, a base dos canais descendentes não são importantes dado que prefiro seguir a tendência. Do mesmo modo, o topo dos canais ascendentes apenas servem para reduzir ou fechar posições. Dessa forma o topo do canal descendente actuará com uma linha de tendência descendente de curto prazo sendo uma boa zona de venda do índice e, para mim, é isso que importa.

Resta apenas salientar que apesar de não ter feito o cálculo, a inclinação do canal parece significativa pelo que a quebra em alta do canal descendente não é suficiente para inverter a tendência de curto prazo que favorece as posições curtas. As resistências significativas estão sensivelmente nos 910 e nos 925 pontos. O suporte obviamente está nos 880 pontos.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Update ao SPX

Poderemos confirmar ou não no dia de hoje o canal descendente que desenhei há dias atrás no SPX. Para já, ainda tem poucos toques pelo que não é válido. Outro aspecto interessante de seguir será a reacção dos mercados às declarações do FED no dia de hoje.

A resistência mais próxima encontra-se na zona dos 910 pontos e enquanto estivermos abaixo desse nível a tendência é claramente bear. Acima disso, encontramos os 925 pontos sendo que só acima desta zona considero possível que esteja posta em causa uma ida aos 880 pontos. Esta pequena subida era de esperar e será importante avaliar até onde irá de forma a perceber qual a força que os compradores têm no momento actual.

Em qualquer dos casos, entrar curto neste momento é demasiado arriscado dado os níveis de sobrevenda do índice.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Update ao BPI

Desde a última análise ao BPI e com a quebra em baixa do suporte relevante no dia de hoje na zona dos 1,80 euros a degradação técnica do título é claramente notória. A confirmação da inversão de tendência de médio prazo dar-se-á caso feche abaixo do pequeno suporte onde fechou hoje por volta dos 1,72 euros. No curto prazo e a menos que o BPI volte acima dos 1,80 euros, estou bastante negativo uma vez que existem poucos suportes significativos até aos mínimos do ano. Temos apenas suporte a 1,60 e a 1,45 euros. Abaixo disso só encontramos os mínimos do ano.

Com esta inversão de tendência, o target do duplo fundo fica invalidado e o mais provável é continuarmos a cair. Caso isso aconteça as tendências de curto, médio e longo prazo serão todas descendentes.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

SPX em tendência descendente de curto prazo

Hoje foi mais um sessão negativa no SPX. Fizemos mínimos abaixo dos mínimos da semana passada pelo que é muito provável um teste aos 875 - 880 pontos. Poderemos eventualmente atingir esse nível já no dia de amanhã.


Tentando observar melhor o movimento do SPX, é possível que venha a negociar em canal descendente. Ainda é cedo para retirar essa conclusão, mas deveremos estar atentos a essa possibilidade. Toda a zona entre os 920 e os 930 pontos é de forte resistência e não acredito que o índice venha a ultrapassar essa zona, pelo menos, nas próximas sessões.


BCP quebra suporte dos 0,76 euros

O BCP fechou hoje abaixo dos 0,76 euros sendo provável uma ida aos 0,70 euros que constituem agora o principal suporte. A possível linha de tendência ascendente desenhada a azul cuja validade técnica é discutível dado o número de toques foi ultrapassada em baixa. Caso o BCP não consiga voltar acima dos 0,76 euros será de esperar o início de uma tendência descendente de curto prazo.

A reacção aos 0,70 euros é fundamental. Caso o título quebre em baixa essa zona, a debilidade será muito grande não sendo de excluir uma ida a mínimos do ano. Aliás, parece-me mesmo o mais provável.


Update ao SPX

A sessão ainda tem pouco mais de uma hora, mas o facto de termos feito novos mínimos em relação à semana passada e a complacência com que são feitos são indicadores bearish no curto prazo. Um pequeno ressalto intradiário é agora natural. Veremos se existirá e qual a sua amplitude. Os 910 - 915 pontos serão, em princípio, resistência no decorrer da sessão. A linha de tendência ascendente que foi quebrada em baixa susteve o swing ascendente a semana passada e acredito cada vez mais numa visita aos 875 - 880 pontos.


Update à Sonae

Desde a última análise à Sonae que esta tem vindo a descer paulatinamente. Parece agora estar na fase final de um triângulo descendente de curto prazo que poderá provocar um movimento de forte amplitude quando este vier a ser quebrado. Veremos de que lado se dará a quebra, mas o mais frequente é ser para baixo. O suporte nos 0,61 euros é fundamental para que o título se mantenha em tendência ascendente de médio prazo.

Olhando para o PSI 20, o mais provável é que este venha a corrigir mais um pouco. De salientar que a Sonae apresenta habitualmente movimentos de grande amplitude, quer quando sobe, quer quando desce pelo que caso o índice nacional caia será de esperar uma correcção do título testando o suporte já referido.


domingo, 21 de junho de 2009

Análise semanal ao SPX

Só ao terceiro upload para o youtube é que parece que o vídeo ficou completo. Espero que agora não existam problemas com a análise. O vídeo tem cerca de 10 minutos de duração.


Problema técnico com upload de vídeo

No vídeo anterior de análise ao SPX, parece só terem ficado os 23 segundos iniciais de gravação do vídeo. Logo que a situação fique corrigida, colocarei aqui o vídeo. Não apago a mensagem anterior por ter havido comentários à mensagem.

As minhas desculpas pelo sucedido.

sábado, 20 de junho de 2009

Resultado da sondagem

O resultado da sondagem realizada revela que os leitores do blog privilegiam análises a títulos nacionais. Sendo essa a vontade da maior parte dos votantes, irei incidir mais a esse nível. No entanto, não deixarei de fazer análises de outros mercados assim como de índices e provavelmente irei também acompanhando aqui algumas commodities.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os que me têm acompanhado neste projecto .

Obrigado.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Update ao PSI 20

Neste momento e após a quebra em baixa dos 7050 pontos, antevejo com forte probabilidade uma ida ao suporte seguinte nos 6800 pontos. Um pouco mais abaixo temos os 6700 pontos. A reacção nestas zonas será fulcral. A quebra em baixa destes locais leva-me a pensar numa falsa rotura dos 7050 pontos o que seria muito negativo no médio prazo para o PSI 20.


Update ao SPX

Existe a possibilidade do índice fazer um reteste à linha de tendência ascendente quebrada em baixa no decorrer da semana voltando a corrigir após esse reteste. Veremos a reacção aos 920 - 930 pontos dado que estamos cada vez mais perto dessa zona. Um fecho semanal acima dos 930 pontos seria sem dúvida um factor positivo. O desenho no gráfico é uma mera possibilidade.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

BCP fecha em zona de suporte...

O BCP fechou hoje em zona de suporte nos 0,76 euros. Caso amanhã feche abaixo dessa zona será provável uma ida aos 0,70 euros. A linha de tendência a azul no gráfico é de validade duvidosa uma vez que apenas apresenta duas zonas de toque pelo que não lhe dou relevância significativa. Para já, o título mantém-se em lateralização pelo que é possível que esteja a consolidar a estes níveis de forma a inverter a tendência de médio prazo. No entanto, é preferível aguardar por sinais mais evidentes sobre a tendência seguinte do BCP de forma a tomar uma decisão de investimento com um risco/benefício favorável.


Update ao SPX

Ontem acabei por não referir que existe uma pequena resistência na zona dos 920 pontos. O SPX tem apresentado grandes dificuldades nessa zona. A favor das posições longas, temos a quebra em alta da linha de tendência descendente no gráfico de 30 minutos. Mesmo assim, só acredito numa inversão de tendência com a quebra em alta dos 930 pontos.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Galp quebrou suporte nos 10 euros...

A Galp quebrou em fecho o suporte que tinha nos 10 euros sinalizando uma inversão de tendência de curto prazo. O título encontrará agora suporte nos 9,60 e depois nos 9,10 euros. A quebra em baixa deste último suporte é muito negativa para a Galp no médio prazo dado que abaixo dessa zona só encontro suporte em duas áreas até atingirmos novamente os mínimos do ano passado.


Update ao PSI 20

O PSI 20 quebrou hoje em baixa de forma inequívoca o suporte nos 7050 pontos. Agora temos um pequeno suporte nos 6820 pontos e mais abaixo nos 6700 pontos. A tendência de curto prazo agora é descendente. No médio prazo, será fundamental que o índice encontre suporte nos 6700 pontos. Caso contrário, poderemos ir rapidamente à zona dos 6500 e depois aos 6000 pontos.


Zona decisiva no SPX

Encontramo-nos numa zona decisiva no SPX. Os 910 pontos são a zona a observar. Hoje fomos acima e abaixo desse nível e fizemos um doji significando que o mercado está indeciso. Neste momento e para o curto prazo estou neutro. Acabei por fechar todas as posições longas que tinha e estou 100% líquido à espera de sinais mais concretos do índice.


Fechámos hoje sobre a linha de tendência ascendente. No gráfico de CFD do índice o bias é negativo e as subidas têm servido para entradas curtas empurrando o índice para novos mínimos relativos. No entanto, olhando para o gráfico do índice ainda tenho dúvidas sobre o caminho a seguir. Mesmo assim, o facto de termos feito novos mínimos leva-me a pensar que poderemos ir ainda mais abaixo. Dada esta indefinição, vou manter-me atento ao comportamento do índice nas próximas sessões de forma aantecipar o movimento seguinte.


Só claramente acima dos 930 pontos poderei pensar na possibilidade do índice inverter a tendência de curto prazo que neste momento é bear. A tendência de médio prazo ainda é bull enquanto estivermos acima dos 875 pontos e no longo prazo mantemo-nos bear.

Update ao SPX

Ontem assistimos a mais uma correcção do índice tendo fechado sobre a zona de suporte nos 910 pontos. De salientar ainda o fecho sobre a possível linha de tendência ascendente de curto prazo. Um fecho abaixo desse nível torna provável uma ida à zona dos 875 - 880 pontos. Ainda assim, penso que o índice ainda possa ir um pouco acima para fazer finalmente o teste aos 880 pontos. Quando chegarmos a essa zona será importante observar a reacção do SPX dado que o caminho seguinte dependerá em muito do que acontecer nessa zona. Sem dúvida que a sessão de hoje é importante para avaliar de que lado está a força de curto prazo.


terça-feira, 16 de junho de 2009

SEM - Semapa

Em bear market é interessante notar que enquanto alguns títulos recuperam e até invertem tendências de curto e médio prazo, existem outros que continuam com aspecto técnico bearish em todos os horizontes temporais.

Desde 2007, a Semapa iniciou um bear market tendo desvalorizado cerca de 60%. A quebra em baixa do suporte na zona dos 7,80 euros deu um forte sinal no título. Em Fevereiro fez mínimos do ano tendo recuperado após esse período algum do valor perdido. Neste caso e apesar dos mercados globais terem recuperado com algum vigor dos mínimos quebrando em alta resistências importantes, a Semapa tem demonstrado uma tremenda falta de força.


Por outro lado, parece negociar abaixo de uma linha de tendência descendente de médio prazo que tem impedido maiores avanços no título podendo na realidade até tratar-se de um canal descendente.

Enfim, a situação técnica do título é tão negativa e parece tão clara que até se torna difícil fazer uma análise desta acção. Apenas a quebra em alta da linha de tendência descendente (ou topo do canal descendente) desenhada no gráfico me faria ponderar numa inversão de tendência de médio prazo.


Update à Galp

A Galp quebrou em baixa a linha de tendência ascendente onde vinha a negociar e é evidente a queda de momentum do título. A quebra em baixa do anterior mínimo relativo por volta dos 10 euros torna muito provável uma ida ao suporte na zona dos 9,10 euros. Abaixo desse nível é provável uma inversão de tendência de curto e eventualmente de médio prazo.

Update ao NDX

Com a sessão de ontem voltámos a negociar naquele suposto canal de negociação (que ainda carece de validação). Estamos ainda a cerca de 8% do target assinalado no gráfico resultante da quebra em alta dos 1300 pontos.

Interessante será notar a reacção à primeira zona de suporte do índice nos 1430 pontos. Abaixo disso, temos os 1375 pontos como suporte, zona onde se encontra também a base do possível canal ascendente.


Update ao SPX

O dia de ontem nos EUA foi negativo com desvalorizações acima dos 2%. O SPX fechou em zona de suporte que se encontra nos 925 - 930 pontos. Mais abaixo temos suporte nos 910 pontos que corresponde também aos níveis actuais da linha a azul no gráfico que poderá representar uma linha de tendência ascendente de curto prazo. Uma quebra em baixa desse suporte torna provável uma ida aos 875 pontos.

Caso isso aconteça é de esperar uma pequena reacção a este nível e não espero que os 875 pontos sejam quebrados em baixa à primeira tentativa.

Enquanto estivermos acima dos 910 pontos as posições longas estão a favor da tendência.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Update ao PSI 20

À semelhança do que aconteceu hoje nos mercados internacionais, o PSI 20 corrigiu um pouco aproximando-se do seu primeiro suporte na zona dos 7050 pontos conforme referi aqui. Por enquanto, nada nos deverá preocupar e esta pequena correcção não põe em causa o movimento do índice. Caso o PSI 20 quebre em baixa de forma consistente o suporte referido irei analisar de forma mais aprofundada o índice de modo a antever os movimentos seguintes.


BPI - Banco Português de Investimento

A análise de hoje recai sobre o BPI dado que nas bolsas mundiais não existem novidades. Continuamos numa zona onde comprar no suporte e vender na resistência são a melhor forma de negociar.

Quanto ao BPI e após um longo período de lateralização de Março de 2006 a Dezembro de 2007, o título iniciou um forte bear market que o levou a desvalorizar cerca de 80% fazendo mínimos no fim de 2008 que repetiu em Março deste ano. A inversão da tendência faz-se com um duplo fundo nesses mínimos que foi activado com a quebra em alta da resistência na zona dos 1,80 euros. O target desse duplo fundo encontra-se por volta dos 2,50 euros.


Nas últimas sessões o BPI tem lateralizado aproximando-se de uma linha de tendência ascendente de curto prazo com uma inclinação que permite uma valorização mensal de 13% pelo que será provável uma quebra em baixa desta linha pelo seu forte pendor bullish. Do meu ponto de vista, mesmo que ocorra uma quebra em baixa dessa linha, o título poderá manter a sua tendência ascendente de curto e médio prazo logo que se mantenha suportado pelos 1,80 euros.

O BPI tem um pequeno suporte nos 1,95 euros e mais abaixo o suporte significativo está a 1,80 como já referi. Como resistência temos os 2,3 euros e a zona de target do duplo fundo nos 2,5 euros.


Resta salientar que na zona onde o BPI se encontra, considero despropositado uma entrada por nos encontrarmos sensivelmente a meio entre a zona de suporte e a zona de resistência sendo preferível entrar após uma pequena correcção do título. Só nessa altura poderemos fazer um trade com uma relação rentabilidade/risco favorável.

As tendências de curto e médio prazo são ascendentes mas não deveremos esquecer que no longo prazo as coisas são bem diferentes e a tendência do título é claramente bear.

domingo, 14 de junho de 2009

Rallye de médio prazo ou novo bull market?

Pensei em fazer uma análise em vídeo sobre o SPX, mas pelo facto de não existirem diferenças significativas sobre a análise da semana passada fica sob a forma de texto um pequeno artigo de opinião sobre o momento actual do SPX.

Conforme já referi e contrariamente ao que muitos têm dito, penso que o SPX ainda tem condições para continuar o seu movimento. Olhando para o gráfico e desde a quebra em alta dos 875 pontos, o índice tem vindo a subir de forma consolidada. Muitos justificam este movimento através de manobras com sistemas automáticos que têm vindo a suportar e a comprar títulos quando o mercado cai. Outros justificam a falta de sustentação deste movimento com base nos dados económicos.

Perceber porque é que o mercado cai ou sobe não é motivo de preocupação para um estilo de trading puramente baseado na análise técnica como é o meu. Na verdade e por falta de conhecimentos na vertente económica, limito-me a analisar os gráficos e tentar prever o movimento seguinte.

Mais do que detectar topos ou fundos, torna-se muito mais fácil seguir a tendência. Adivinhar zonas de inversão pode ser um exercício interessante ou filosoficamente estimulante mas será certamente muito mais difícil tirar proveito dele.

Olhando para o SPX, é fácil notar que desde os 875 pontos até ao fecho da semana passada, o índice não fez mais do que seguir a tendência de curto e médio prazo tendo valorizado cerca de 70 pontos, ou seja, 8%. Naturalmente e porque o caminho não é sempre para cima, há momentos de lateralização e de correcção do índice sendo boas alturas para comprar entrando a favor da tendência. Nadar a favor da maré é muito mais fácil.


É nessas alturas que surgem novamente os receios de que voltemos a cair com força. Continuo a achar que acima dos 875 pontos, a tendência de curto e médio prazo é ascendente, não devendo existir razões objectivas para fechar posições longas com base na possibilidade do índice iniciar novo movimento descendente. Abaixo desse nível, poderemos voltar a novo movimento descendente, mas a situação terá sempre que ser reavaliada.

É interessante notar que o movimento ascendente após a quebra dos 875 pontos é típico de bull market. Subidas, seguidas de retracções e lateralizações após as quais voltamos a novo movimento ascendente de pequena amplitude. No entanto, estamos ainda longe de um novo bull market de longo prazo. Teremos que esperar a quebra consistente de outras zonas de resistência que sinalizarão força e interesse comprador.

O primeiro sinal de bull market de longo prazo seria dado pela quebra da resistência na zona dos 1085 pontos enquanto a confirmação seria dada pela quebra em alta da resistência dos 1165 pontos.


Até lá, existe um longo caminho a percorrer com períodos de correcção, mas com a quebra em alta dos 875 pontos não tenho dúvidas que alguma coisa mudou neste bear market. Após uma queda abrupta e desvalorização do índice, seguiu-se uma forte recuperação após a qual o índice apresenta um comportamento mais controlado e menos nervoso. Os próprios níveis de volatilidade baixaram consideravelmente dando ideia de que após a tempestade o mar acalmou.

A questão é se será um rallye de médio prazo ou o início de um novo bull market? Só o futuro nos dará a resposta. Para já, ainda se trata de um pequeno rallye, mas as coisas podem ter mudado...

sábado, 13 de junho de 2009

JMT - Jerónimo Martins

A Jerónimo Martins é dos títulos do PSI 20 com melhor aspecto técnico. Apesar disso, o bear market levou-a a desvalorizar cerca de 55% desde os máximos de 2008. Após uma zona de indecisão entre o fim do ano passado e o início deste ano reagiu bem à zona de suporte por volta dos 3 euros. Desde então tem feito mínimos cada vez mais altos e entrou em bull market. Do meu ponto de vista foi a quebra em alta dos 4,60 euros que sinalizou e confirmou a reentrada do título em bull market de longo prazo.


Sendo assim, é desaconselhável tomar posições curtas no título uma vez que as tendências de curto, médio e longo prazo são ascendentes. O suporte importante do título está agora nos 4,60 euros enquanto as resistências estão na zona dos 5,30 - 5,70 euros.

Resta salientar que a quebra em alta destas zonas de resistência torna provável uma ida do título a máximos do ano passado.

No gráfico de longo prazo é possível notar que a valorização da JMT foi brutal de 2002 até ao ano passado e a correcção a que assistimos não retirou muito ao valor da empresa até então criado. É importante notar que desde 2002 até ao fecho da última sessão a JMT valorizou cerca de 370% tendo chegado a valorizar mais de 500% quando fez máximos o ano passado.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

O mercado a consolidar

Hoje foi mais um dia em que os mercados de uma forma geral lateralizaram nas zonas onde têm vindo a negociar. Não me canso de dizer correndo o risco de ser repetitivo que quando existem algumas sessões de lateralização o que será mais normal é que o movimento seguinte seja o de continuação da tendência.

Este movimento é parecido com o que o SPX fez quando se aproximou dos 875 pontos lateralizando junto à resistência. Esta semana aconteceu o mesmo e o índice não conseguiu vencer a resistência nos 950 pontos.

Enquanto nos mantivermos acima do primeiro suporte nos 925 pontos, não existem razões técnicas para pensarmos numa inversão de tendência. Deixo para o fim-de-semana uma análise mais pormenorizada ao SPX.


quinta-feira, 11 de junho de 2009

BMW - Bayerische Motoren Werke

Em pleno bear market a BMW desvalorizou cerca de 70% desde os máximos atingidos em 2007 passando de seguida por um período de cerca de 6 meses de lateralização entre Outubro e Abril deste ano. A 2 de Abril abre com um gap up tendo quebrado a resistência nos 23,2 euros e com aumento do volume. Após este sinal fez um reteste à zona de suporte e arrancou definitivamente para cima.

Agora encontra-se em território bullish de curto e médio prazo negociando dentro de um canal ascendente que permite uma valorização do título de cerca de 8% ao mês. Encontra-se sensivelmente a meio do canal nesta altura sendo de salientar que a próxima resistência significativa está nos 31 euros. Uma quebra em alta desta resistência colocaria o título em território bullish de longo prazo.


Olhando para o gráfico torna-se díficil encontrar um ponto de entrada dada a forte tendência ascendente do título. A base do canal ascendente seria uma boa zona de entrada. Acima desse nível é dificil encontrar zonas de suporte no título. Temos suportes a 27 euros e pouco acima dos 25 euros.

As correcções dentro do canal têm tido uma amplitude de 10 a 20% pelo que a zona de entrada para trading de curto e médio prazo é fundamental. O melhor será mesmo aguardar por uma retracção do título para aproveitar o bom aspecto técnico que apresenta.


Update ao SPX

Vamos fazer um pequeno update ao SPX que se mantém em zona de lateralização num range mais apertado entre os 930 e os 950 pontos. Mais abaixo, temos os 910 pontos como zona de suporte e os 875 pontos. O índice não tem conseguido ultrapassar a resistência por volta dos 950 pontos, mas é de salientar que tem surgido nas últimas sessões interesse comprador na zona dos 925 - 930 pontos com interesse suficiente para não deixar cair o índice.

Este movimento de lateralização parece ser de consolidação pelo que o mais natural será quebrarmos em alta este range dado que as tendências de curto e médio prazo ainda são ascendentes.

A resistência importante na quebra dos 950 pontos está nos 1000 pontos.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Update ao PSI 20

O PSI 20 quebrou em baixa nas últimas sessões uma linha de tendência ascendente , situação que já esperava dada a sua forte inclinação conforme referi aqui. Agora o índice parece estar a consolidar perto do suporte nos 7050 pontos. Enquanto esse nível se mantiver intacto, não existirão problemas e a tendência é claramente bull no curto e médio prazo.


Update à Galp

Ontem e hoje a Galp fez um reteste à sua linha de tendência ascendente de médio prazo. Para já, tudo se mantém na mesma e a tendência do título continua ascendente. Parece-me uma boa oportunidade de entrada com stop um pouco mais abaixo dos mínimos relativos anteriores na zona dos 10 euros.

PTC - Portugal Telecom

Neste bear market, a Portugal Telecom desvalorizou em bolsa cerca de 60% tendo feito mínimos em Novembro de 2007 por volta dos 4,3 euros. Pouco tempo depois entrou num range de lateralização onde ainda se mantém a negociar. Essa zona de lateralização entre 5,55 e os 6,65 euros corresponde a uma oscilação de valor em bolsa de cerca de 20% e está presente há cerca de seis meses.


A quebra de um destes níveis, ou seja, a quebra em baixa do suporte nos 5,55 euros ou em alta dos 6,65 euros abre uma boa oportunidade de trade.

Após uma queda tão forte e característica de bear market, penso que o título terá mais hipóteses de quebrar em alta a resistência do que quebrar em baixa o suporte por estar a consolidar a estes níveis. Ainda assim, torna-se arriscado entrar no título enquanto não se der a quebra de uma destas zonas.

Aliás, as telecoms pela Europa fora têm tido inúmeras dificuldades e olhando para os gráficos destas a PTC será a que tem, sem dúvida nenhuma, melhor aspecto técnico. Por exemplo, quer a Deutsche Telekom, quer a France Telecom ainda não deram sinais de estabilização do seu valor e continuam a dar sinais de que o caminho mais provável é para baixo.


Resta dizer que a quebra em alta da resistência abriria um target cerca de 20% acima se a entrada fosse feita na zona dos 6,65 euros. Até lá, talvez seja preferível entrar curto na resistência e longo no suporte aproveitando este range de negociação.

terça-feira, 9 de junho de 2009

DPW - Deutsche Post

A Deutsche Post desvalorizou cerca de 75% neste bear market tendo feito mínimos em Março deste ano à semelhança com muitos outros títulos europeus. Em Abril, a quebra em alta da linha de tendência descendente daria o primeiro sinal de que a tendência de médio prazo estava a mudar.


Após isso, um grande H&S invertido confirma essa mudança de tendência de médio prazo mantendo-se do meu ponto de vista ainda válido. Aquela retracção que ocorreu em Maio já depois do H&S activado não foi mais do que a confirmação do mesmo. O target da figura técnica está na zona dos 15 euros significando isto que ao valor do fecho da sessão de ontem e caso seja atingido o target, a mais valia é de cerca de 50%.

No entanto, para quem não entrou no título no momento certo existe um problema que reside no facto de não conseguir encontrar uma boa zona de entrada. O suporte mais importante está a 9,12 euros embora tenhamos também suporte a 9,63 (mas não tão forte) pelo que neste momento é difícil encontrar uma zona de entrada para colocação de um stop apertado, mas coerente com o aspecto técnico do título. A linha de tendência ascendente de curto prazo poderá ser quebrada em baixa a qualquer momento e não me parece relevante para definir um ponto de entrada.


Irei acompanhando a Deutsche Post de forma a aproveitar a tendência do título, mas para já não vejo uma zona de entrada cuja relação risco/benefício seja compensadora. O target do H&S invertido poderá não ser atingido ou poderá demorar uma eternidade até lá, perdendo-se outras oportunidades de trading interessantes.

De toda a maneira e dependendo do horizonte temporal de negociação poderá haver quem queira entrar neste título com bom aspecto técnico.

Update à EDP

Uma das dificuldades no trading e na definição da estratégia a utilizar em cada negócio é a colocação do stops. Não foi assim tão raro ter sido stopado, momento após o qual o título inverteu a sua tendência e confirmou a estratégia à excepção da zona onde foi colocado o stop.

De facto, não existem regras absolutas e em cada caso o rigor em que é colocado o stop é fundamental. Normalmente, quando olho para um gráfico procuro um padrão de comportamento e tento encontrar algo que invalide ou mude a tendência de curto, médio prazo. É nessa zona que coloco os stops, mas sempre abaixo do suporte. O erro mais comum é a colocação de stops em cima ou muito perto do suporte.

A relação risco/benefício também é fundamental, ou seja, estabelecer um ponto de saída com ganho e um ponto de saída com perda e verificar qual a relação entre ambos. Esses pontos poderão ser ajustados enquanto se mantiver a posição, mas o stop nunca deverá ficar mais afastado do que inicialmente previsto.

Muitos perguntarão o porquê da presença de uma linha amarela (que agora passou a vermelho escuro) nos meus gráficos. Essa linha não é mais do que a zona de stop no caso de conseguir entrar no título. No caso da EDP, o stop está colocado a 2,68. Muitos perguntarão sobre a forma como foi obtido esse valor.

Do meu ponto de vista, apenas uma quebra em baixa do suporte nos 2,71 invalida a minha análise. Ontem, o mínimo foi a 2,711 validando a relevância dessa zona de suporte. Ainda assim, admito a possibilidade da EDP ir aos 2,65 euros (suporte ligeiramente mais abaixo) sem mudar efectivamente de tendência embora a sequência de mínimos cada vez mais altos (setas a verde) fique posta em causa.

Sendo assim e uma vez que estamos perante um título com volatilidades baixas e numa zona onde existe alguma pressão vendedora dadas pela linha azul a tracejado, faz sentido colocar o stop ligeiramente abaixo do suporte mais relevante.

Uma última palavra para o que aconteceu ontem à EDP. Um teste ao suporte a 2,71 com uma bela resposta do título fechando já próximo dos 2,80 euros. Caso a EDP feche hoje na zona ou ligeiramente acima dos 2,80 euros, estarão criadas as condições para que quebre em alta a linha de tendência descendente, confirmando a tendência bull de curto prazo. Na minha opinião, o target a 3,40 euros mantém-se ainda válido enquanto o suporte a 2,71 não for quebrado em baixa.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

GALP - Galp Energia

A análise de hoje recai sobre a Galp que se apresenta com óptimo aspecto técnico. Apesar disso também não fugiu ao bear market e desvalorizou cerca de 70% desde os seus máximos. Atingindo os mínimos em Outubro do ano passado, iniciou uma forte recuperação tendo já valorizado desde essa altura mais de 80%.

De facto, a Galp tem andado apoiada sobre uma linha de tendência ascendente de médio prazo que permite uma valorização mensal do título que ronda os 10%. Essa linha que teve início nos mínimos do ano passado nunca foi quebrada em baixa e enquanto assim for, não existem razões técnicas para pensar numa inversão de tendência que no médio prazo é claramente bullish.

A quebra da última resistência na zona dos 11 euros é mais um sinal de que o título ainda não esgotou a sua tendênca. A próxima resistência significativa encontra-se por volta dos 13 euros enquanto a linha de tendência ascendente cota por volta dos 10,60 euros. A Galp é, sem dúvida nenhuma, dos títulos portugueses que exibe melhor aspecto técnico e o seu potencial de valorização não parece ainda estar esgotado.