Pensei em fazer uma análise em vídeo sobre o SPX, mas pelo facto de não existirem diferenças significativas sobre a análise da semana passada fica sob a forma de texto um pequeno artigo de opinião sobre o momento actual do SPX.
Conforme já referi e contrariamente ao que muitos têm dito, penso que o SPX ainda tem condições para continuar o seu movimento. Olhando para o gráfico e desde a quebra em alta dos 875 pontos, o índice tem vindo a subir de forma consolidada. Muitos justificam este movimento através de manobras com sistemas automáticos que têm vindo a suportar e a comprar títulos quando o mercado cai. Outros justificam a falta de sustentação deste movimento com base nos dados económicos.
Perceber porque é que o mercado cai ou sobe não é motivo de preocupação para um estilo de trading puramente baseado na análise técnica como é o meu. Na verdade e por falta de conhecimentos na vertente económica, limito-me a analisar os gráficos e tentar prever o movimento seguinte.
Mais do que detectar topos ou fundos, torna-se muito mais fácil seguir a tendência. Adivinhar zonas de inversão pode ser um exercício interessante ou filosoficamente estimulante mas será certamente muito mais difícil tirar proveito dele.
Olhando para o SPX, é fácil notar que desde os 875 pontos até ao fecho da semana passada, o índice não fez mais do que seguir a tendência de curto e médio prazo tendo valorizado cerca de 70 pontos, ou seja, 8%. Naturalmente e porque o caminho não é sempre para cima, há momentos de lateralização e de correcção do índice sendo boas alturas para comprar entrando a favor da tendência. Nadar a favor da maré é muito mais fácil.
É nessas alturas que surgem novamente os receios de que voltemos a cair com força. Continuo a achar que acima dos 875 pontos, a tendência de curto e médio prazo é ascendente, não devendo existir razões objectivas para fechar posições longas com base na possibilidade do índice iniciar novo movimento descendente. Abaixo desse nível, poderemos voltar a novo movimento descendente, mas a situação terá sempre que ser reavaliada.
É interessante notar que o movimento ascendente após a quebra dos 875 pontos é típico de bull market. Subidas, seguidas de retracções e lateralizações após as quais voltamos a novo movimento ascendente de pequena amplitude. No entanto, estamos ainda longe de um novo bull market de longo prazo. Teremos que esperar a quebra consistente de outras zonas de resistência que sinalizarão força e interesse comprador.
O primeiro sinal de bull market de longo prazo seria dado pela quebra da resistência na zona dos 1085 pontos enquanto a confirmação seria dada pela quebra em alta da resistência dos 1165 pontos.
Até lá, existe um longo caminho a percorrer com períodos de correcção, mas com a quebra em alta dos 875 pontos não tenho dúvidas que alguma coisa mudou neste bear market. Após uma queda abrupta e desvalorização do índice, seguiu-se uma forte recuperação após a qual o índice apresenta um comportamento mais controlado e menos nervoso. Os próprios níveis de volatilidade baixaram consideravelmente dando ideia de que após a tempestade o mar acalmou.
A questão é se será um rallye de médio prazo ou o início de um novo bull market? Só o futuro nos dará a resposta. Para já, ainda se trata de um pequeno rallye, mas as coisas podem ter mudado...
Perceber porque é que o mercado cai ou sobe não é motivo de preocupação para um estilo de trading puramente baseado na análise técnica como é o meu. Na verdade e por falta de conhecimentos na vertente económica, limito-me a analisar os gráficos e tentar prever o movimento seguinte.
Mais do que detectar topos ou fundos, torna-se muito mais fácil seguir a tendência. Adivinhar zonas de inversão pode ser um exercício interessante ou filosoficamente estimulante mas será certamente muito mais difícil tirar proveito dele.
Olhando para o SPX, é fácil notar que desde os 875 pontos até ao fecho da semana passada, o índice não fez mais do que seguir a tendência de curto e médio prazo tendo valorizado cerca de 70 pontos, ou seja, 8%. Naturalmente e porque o caminho não é sempre para cima, há momentos de lateralização e de correcção do índice sendo boas alturas para comprar entrando a favor da tendência. Nadar a favor da maré é muito mais fácil.
É nessas alturas que surgem novamente os receios de que voltemos a cair com força. Continuo a achar que acima dos 875 pontos, a tendência de curto e médio prazo é ascendente, não devendo existir razões objectivas para fechar posições longas com base na possibilidade do índice iniciar novo movimento descendente. Abaixo desse nível, poderemos voltar a novo movimento descendente, mas a situação terá sempre que ser reavaliada.
É interessante notar que o movimento ascendente após a quebra dos 875 pontos é típico de bull market. Subidas, seguidas de retracções e lateralizações após as quais voltamos a novo movimento ascendente de pequena amplitude. No entanto, estamos ainda longe de um novo bull market de longo prazo. Teremos que esperar a quebra consistente de outras zonas de resistência que sinalizarão força e interesse comprador.
O primeiro sinal de bull market de longo prazo seria dado pela quebra da resistência na zona dos 1085 pontos enquanto a confirmação seria dada pela quebra em alta da resistência dos 1165 pontos.
Até lá, existe um longo caminho a percorrer com períodos de correcção, mas com a quebra em alta dos 875 pontos não tenho dúvidas que alguma coisa mudou neste bear market. Após uma queda abrupta e desvalorização do índice, seguiu-se uma forte recuperação após a qual o índice apresenta um comportamento mais controlado e menos nervoso. Os próprios níveis de volatilidade baixaram consideravelmente dando ideia de que após a tempestade o mar acalmou.
A questão é se será um rallye de médio prazo ou o início de um novo bull market? Só o futuro nos dará a resposta. Para já, ainda se trata de um pequeno rallye, mas as coisas podem ter mudado...
Desculpa, será que podias analisar o Bpi? obrigado
ResponderEliminare Obrigado pelas análises!
ResponderEliminarOk, farei a análise ainda hoje dado que nos mercados não há nada de novo e continuamos numa zona de indecisão.
ResponderEliminar